CriptoFácil - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o fim do domínio comercial do dólar americano (USD) enquanto as discussões sobre novos países para a aliança econômica BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, continuam. Ele acredita que a porta está aberta para países interessados, desde que cumpram as regras estabelecidas.
O BRICS, composto por cinco países membros, pode crescer para quase 27 países em total em breve, com a expansão prevista para a próxima cúpula. Com este próximo encontro, espera-se uma “mudança tectônica”, ou seja, um forte movimento que poderia determinar o futuro do mundo econômico como o conhecemos, com a hegemonia do dólar. A próxima cúpula poderá ver novas alianças econômicas sendo formadas a curto e longo prazo.
“O BRICS tornou-se uma poderosa força global promovendo mudanças reais. Esta mudança não está vindo voluntariamente. O BRICS catalisou uma mudança tectônica na arquitetura geopolítica global, começando com a cúpula”, disse Anil Sooklal, embaixador na União Europeia.
Com os cinco membros atuais do BRICS sendo autoproclamados anti-dólar, e dado que a maioria das nações recrutadas também está defendendo sua campanha contra a noção de uma única moeda exercendo domínio e superioridade sobre o resto das moedas, o movimento poderia ser otimista para o Bitcoin (BTC).
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Lula quer fim da hegemonia do dólar
Com mais países travando uma campanha contra o dólar, a necessidade de uma moeda comum se apresenta, com as criptomoedas surgindo como a primeira alternativa. Além disso, países como Rússia, Índia, China, Brasil e África do Sul tornaram-se adotantes disseminados da tecnologia blockchain, conforme demonstrado em suas recentes iniciativas para apoiar a indústria.
Segundo o analista Lockridge Okoth, o desenvolvimento contra o dólar poderia catalisar o preço do Bitcoin, alimentando uma possível valorização à medida que a demanda pela moeda aumenta para resolver transações entre fronteiras.
“As perspectivas têm animado alguns membros da comunidade, enquanto o Federal Reserve continua a influenciar a indústria. Um apoio mais robusto das grandes economias mundiais poderia ir longe na diluição dessa influência”, disse.
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