Menos de uma semana após seu lançamento, a ProShares quer mudar a maneira como executa seu novo ETF (NYSE:BITO) de contratos futuros de Bitcoin.
O CEO da ProShares, Michael Sapir, disse à Barron’s que sua empresa está entrando com pedido de isenção de limites de negociação na Chicago Mercantile Exchange, além de solicitar que a ProShares tenha permissão para investir em outros tipos de contratos de derivativos.
O analista da Bloomberg ETF, Eric Balchunas, afirmou sobre a notícia no Twitter: “Ambos seriam obviamente uma grande ajuda para manter a exposição se o $ BITO continuar crescendo.”
A CME limita o número de contratos futuros de Bitcoin que expiram no mesmo mês em 2.000. O ProShares também pode manter apenas 4.000 contratos para novembro e 5.000 contratos combinados. O ProShares possui 2.133 contratos para novembro e 1.679 contratos para outubro, ou seja, 76% do seu limite.
O ETF investe 25% do dinheiro dos investidores em uma subsidiária das Ilhas Cayman e, em seguida, instrui essa subsidiária a comprar futuros de Bitcoin na Chicago Mercantile Exchange. Após o lançamento na terça-feira, o ETF cresceu para mais de um bilhão de dólares em ativos.
Neste momento, o ProShares investe os 75% restantes em títulos do tesouro e no mercado de recompra. A empresa também pega dinheiro emprestado no mercado de repo para obter alavancagem em seus investimentos. Com esse dinheiro alavancado, o ProShares investe em contratos futuros – apostas liquidadas em dinheiro no preço futuro do Bitcoin.
O fundo faz isso independentemente das condições do mercado. Se o preço do Bitcoin subir, o ProShares lucrará com essas apostas. Ele usaria esses lucros para fazer e tomar dinheiro emprestado no mercado monetário para comprar futuros de Bitcoin. Se o Bitcoin afundar, a ProShares perderá as apostas liquidadas em dinheiro e sua pilha de dinheiro e a exposição ao Bitcoin diminuirão.
A Sapir disse à Barron’s que a ProShares está considerando investir os 75% restantes em outras coisas além de títulos do tesouro ou de recompra. Ela poderia investir em contratos de data posterior, swaps ou notas estruturadas, afirmou.
A ProShares descreveu isso em detalhes em um prospecto na terça-feira. O fundo “pode, após consulta com a equipe da SEC”, investir em produtos que se correlacionam com o preço do Bitcoin, além de outras criptomoedas.
A Proshares também disse que poderia investir em ações que se correlacionam com o mercado de criptomoedas, como a mineradora de Bitcoin Riot ou a MicroStrategy (NASDAQ:MSTR), a empresa que comprou mais de 100 mil bitcoins ano passado.
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