CriptoFácil - A Ripio anunciou a integração de um novo protocolo em seu ecossistema, adicionando outra opção de rede para utilização dos seus usuários. De acordo com a empresa, trata-se da Lightning Network, o protocolo de segunda camada da rede do Bitcoin (BTC).
Dessa forma, a Ripio busca permitir que os usuários possam sacar suas criptomoedas instantaneamente e com taxas menores em relação a outras redes. Conforme explicou a empresa, a adição da rede faz parte dos planos de continuar expandindo sua tecnologia na América Latina.
Como utilizar LN na Ripio
Para utilizar a Lightning, o usuário precisa ter uma conta na Ripio e utilizar a sua carteira de BTC na plataforma. Ao fazer isso, a carteira oferece a opção de saque via blockchain (on-chain) ou via Lightning Network.
Em seguida, a rede calcula as taxas proporcionalmente ao valor da operação. Ou seja, quanto menor o valor da transação, menos o valor da taxa. Isso possibilita que os usuários possam transferir, via Lightning, valores muito menores do que os limites impostos nas transações on-chain.
Portanto, a adição da Lightning permite que os clientes da Ripio possam usar suas carteiras para fazer micropagamentos instantâneos.
Benefícios da Lightning
A blockchain do Bitcoin só pode processar cerca de sete transações por segundo. Em contrapartida, redes como a Visa podem processar milhões de transações por segundo. O baixo limite de transações é um grande obstáculo para que o BTC se torne um meio de troca e capaz de gerar milhões de transações diariamente.
Por isso, a Lightning Network permite que os usuários transacionem BTC de forma mais rápida e barata. O conceito da rede surgiu em 2013, mas a sua expansão acelerou especialmente após a adoção do SegWit em 2017, que possibilitou a implementação da rede.
Uma das vantagens de operar com a Lightning é que ela potencializa a quantidade de transações para milhões e até bilhões por segundo. Isto é, permite que o Bitcoin consiga processar muito mais transações do que qualquer provedor de cartão.
Além disso, as transações da Lightning não passam pela blockchain. Portanto, não congestionam a rede principal.
“Na Ripio trabalhamos há 10 anos para melhorar e facilitar o acesso ao ecossistema cripto, oferecendo uma ampla variedade de serviços e produtos para que nossos usuários possam escolher a opção que melhor se adapta às suas necessidades ao fazer uma transação. Avançar com integraçõescomo a Lightning Network é um grande passo para contribuir com a escalabilidade do Bitcoin, uma das moedas mais utilizadas”, comentou Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio.