Parece que Elon Musk, CEO da Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34), removeu Bitcoin da sua descrição do Twitter não foi grande coisa.
No relatório anual e obrigatório encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), a empresa revelou um investimento de US$ 1,5 bilhão em BTC.
Na cotação atual, trata-se de mais de R$ 7,5 bilhões em BTC. Como consequência, o Bitcoin rompeu uma nova máxima histórica.
Investimento confirmado
Em seu relatório anual de atividades financeiras, a Tesla revelou o investimento em Bitcoin. Desta forma, não se trata de um rumor, mas de uma compra documentada da criptomoeda.
Não apenas isso, mas a Tesla relatou que espera aceitar pagamentos em Bitcoin em breve, podendo liquidar ou não após o recebimento.
A compra foi feita em janeiro deste ano, conforme revela um trecho do documento:
“Em janeiro de 2021, nós atualizamos nossa política de investimento para nos dar mais flexibilidade para diversificar e maximizar retornos em nosso dinheiro que não deve ser mantido operando. Como parte da nossa política, e devidamente aprovada pelo Comitê de Auditoria da Mesa de Diretores, nós podemos investir uma porção deste dinheiro em ativos de reserva alternativos […] Assim, nós investimentos um valor agregado de US$ 1,5 bilhão em Bitcoin sob essa política, e podemos adquirir e manter ativos digitais periodicamente ou no longo prazo. Ademais, esperamos aceitar Bitcoin como forma de pagamento para nossos produtos em um futuro próximo […].”
Nova máxima
No Twitter, analistas logo comentaram que a compra causaria uma nova alta do Bitcoin. Entretanto, em menos de cinco minutos após o anúncio, o BTC rompeu uma nova máxima histórica.
Anteriormente, a máxima era de US$ 42.309,37. No momento da escrita desta matéria, contudo, a nova máxima é de US$ 42.728,97 — em reais, a cotação equivale a R$ 230.247,58.
A compra fez o fluxo das exchanges disparar, causando até mesmo uma queda na Binance, conforme relatado por Larry Cermak.
De qualquer forma, o economista Fernando Ulrich salienta que o período atual é de extrema volatilidade.