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Investing.com - As ações da Jeronimo Martins (ELI:JMT) caíram mais de 5% na sexta-feira após a empresa alertar que as condições competitivas de mercado persistirão no segundo semestre do ano, apesar dos resultados do segundo trimestre terem superado as expectativas.
O varejista alimentar português registrou receita de US$ 9,02 bilhões no 2º tri, superando a estimativa de consenso de US$ 8,99 bilhões.
O EBITDA subiu para US$ 620 milhões, acima da previsão de US$ 598 milhões, enquanto o lucro por ação atingiu US$ 0,31, ligeiramente acima da estimativa de US$ 0,30.
O desempenho foi impulsionado por margens mais fortes e vendas comparáveis (LFL) na Colômbia e em Portugal.
A Ara, rede de descontos colombiana da empresa, entregou um crescimento de vendas LFL de 7,7%, superando o consenso de 4,0%. Sua margem EBITDA expandiu 130 pontos base para 4,4%, superando as expectativas de 3,8%.
Em Portugal, o Pingo Doce reportou crescimento LFL de 6,5% versus 5,4% previsto, enquanto o Recheio registrou crescimento de 3,5% comparado com 2,9% esperado.
O desempenho combinado elevou a margem EBITDA portuguesa para 5,7%, uma melhoria de 33 pontos base e acima do consenso de 5,4%.
A Biedronka, rede de descontos polonesa da Jeronimo Martins e maior contribuinte para as vendas do grupo, reportou crescimento LFL de 5,3%, incluindo um benefício estimado de 200 pontos base devido ao calendário da Páscoa.
Ajustado pelos efeitos de calendário, o crescimento subjacente subiu de aproximadamente 1% no primeiro trimestre para cerca de 3,3% no segundo.
As vendas totais da Biedronka atingiram US$ 6,41 bilhões, ligeiramente acima da estimativa de US$ 6,39 bilhões. A margem EBITDA aumentou 22 pontos base para 7,7%, em linha com as expectativas.
Analistas da Jefferies observaram que alguns esperavam uma expansão maior da margem na Biedronka, dado os efeitos de base favoráveis e melhores condições comerciais. No entanto, o relatório citou maior atividade promocional como um fator limitante.
A Jeronimo Martins revisou sua linguagem de perspectiva, afirmando que "a dinâmica competitiva do mercado permanecerá acirrada", substituindo a orientação anterior que descrevia tais pressões como concentradas no primeiro semestre.
A empresa também reduziu sua previsão de despesas de capital para o ano inteiro de aproximadamente US$ 1,1 bilhão para "ligeiramente acima de US$ 1 bilhão", o que a Jefferies vinculou a menos renovações planejadas de lojas na Biedronka.
O caixa líquido financeiro diminuiu US$ 181 milhões no trimestre, deixando um saldo de US$ 213 milhões.
"Acreditamos que algumas das expectativas elevadas para a expansão da margem no 2º tri diminuíram nas últimas semanas, conforme o prêmio de P/L versus varejistas alimentares europeus caiu de 60% no início de julho para 41% agora (versus uma média de 10 anos de cerca de 60%)", disseram analistas da Jefferies em uma nota.
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