O aumento de 4,56% na gasolina liderou o ranking de pressões sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de agosto, informou nesta sexta-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) avançou de 0,24% no mês passado para uma alta de 0,33% neste mês.
No entanto, três dos oito grupos pesquisados registraram deflação: Alimentação (de -0,12% em julho para -1,32% em agosto), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para -0,01%) e Vestuário (de 0,18% para -0,18%). As maiores influências partiram dos itens hortaliças e legumes (de -3,14% para -15,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,75% para -1,02%) e roupas (de 0,12% para -0,27%).
As cinco classes de despesa que registraram taxas de variação mais elevadas foram Transportes (de 0,28% para 1,52%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,67% para 1,88%), Habitação (de 0,14% para 0,31%), Despesas Diversas (de 0,95% para 1,34%) e Comunicação (de 0,08% para 0,30%). As principais contribuições partiram dos itens gasolina (de 0,52% para 4,56%), passagem aérea (de 3,53% para 11,21%), gás de botijão (de -0,11% para 1,50%), cigarros (de 0,02% para 1,00%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,22% para 1,64%).