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Brasil gastou cerca de 0,8% do PIB em medidas contra crise, diz Mantega

Publicado 24.08.2009, 15:42

Rio de Janeiro, 24 ago (EFE).- As despesas do Governo brasileiro em medidas fiscais para fazer frente à crise econômica global foram equivalentes a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, uma das menores porcentagens no mundo, afirmou hoje o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

De acordo com o ministro, essa porcentagem é pequena em relação à dos países desenvolvidos e à de outros países emergentes, como a China, cujas medidas contra a crise chegaram a cerca de 13% de seu PIB.

Mantega, em um pronunciamento durante um seminário no Rio de Janeiro, assegurou que o Brasil, que foi um dos últimos países a sentir os efeitos da crise, já está superando as dificuldades e será um dos primeiros a deixar para trás as turbulências econômicas.

O ministro reconheceu que seu Governo teve que reduzir a meta de superávit fiscal primário deste ano de 3,8% do PIB para 2,5%, devido à necessidade de aumentar os gastos públicos em medidas para fazer frente à crise.

Além de aumentar os investimentos em obras públicas, o Brasil, como medida anticrise, reduziu os impostos sobre diferentes setores, como o automotivo, o de eletrodomésticos e o de materiais de construção.

"Mas em 2010 teremos novamente a meta anterior de superávit fiscal primário (3,8% do PIB). Teremos uma política fiscal responsável em um ano eleitoral", assegurou Mantega, em referência às eleições presidenciais de 2010.

Mantega acrescentou que, apesar do aumento das despesas e da redução da arrecadação, o déficit fiscal nominal do Brasil em 2009 será o menor entre todos os países que integram o Grupo dos Vinte, formado pelas nações mais desenvolvidas e as principais economias emergentes do mundo.

"Acredito que fecharemos o ano com um déficit nominal de entre 2,2% e 2,3%", disse Mantega.

O ministro assegurou que a previsão do Governo é de que a economia brasileira registre um crescimento de 1,6% no segundo trimestre deste ano, com o que colocará fim à recessão técnica que sofreu ao acumular retrações econômicas no último trimestre de 2008 e no primeiro de 2009.

Segundo o ministro, a recuperação a partir do segundo trimestre deste ano permitirá o país a iniciar um novo ciclo de crescimento econômico.

"Estamos no início de um novo ciclo de desenvolvimento. Tivemos um ciclo entre 2003 e 2008 e estamos nos preparando para outro", afirmou.

A recuperação, acrescentou, permitirá o país a terminar 2009 com uma geração de entre 600 mil e 800 mil novos postos de trabalho formais. EFE

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