Por Angus Berwick
BARCELONA (Reuters) - A polícia da Espanha matou a tiros o militante islâmico suspeito de atropelar uma multidão com uma van em Barcelona na última semana, deixando 13 mortos.
O pior ataque militante na Espanha em mais de uma década foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
A polícia confirmou que o suspeito morto é Younes Abouyaaqoub e que ele usava um falso cinturão de explosivos em um "incidente" em Subirats, uma cidade próxima a Barcelona.
"O suspeito usava o que parecia ser um cinturão com explosivos", disse a polícia em um tuíte oficial.
A mídia local disse que o homem foi identificado por uma mulher no início da tarde, no horário local, e então fugiu através de vinhedos, mas que a polícia conseguiu encontrá-lo e baleá-lo em uma via perto de uma instalação de tratamento de esgoto.
A polícia havia pedido que o restante da Europa também procurasse pelo marroquino. As autoridades dizem que ele fugiu de Las Ramblas a pé durante o caos provocado pelo ataque e depois roubou um carro, matando seu motorista, antes de avançar contra a polícia em um posto de controle.
Abouyaaqoub era o único dos 12 cúmplices ainda foragido. Sua mãe, Hannou Ghanimi, havia pedido que ele se entregasse, dizendo que preferia vê-lo na prisão do que morto.
Quatro pessoas foram presas até agora em conexão com os ataques: três marroquinos e um cidadão do enclave espanhol norte-africano de Melilla. Eles serão levados para a suprema corte, em Madri, que tem jurisdição sobre assuntos de terrorismo.
(Reportagem adicional de Inmaculada Sanz, Sarah White e Julien Toyer)