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FMI pede à Espanha, Irlanda e Portugal medidas rápidas de redução do déficit

Publicado 06.05.2010, 12:19
Atualizado 06.05.2010, 12:42

Washington, 6 mai (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) pediu hoje à Espanha, Irlanda e Portugal, países que sofreram um maior impacto dos mercados pela crise grega, que adotem "rapidamente" seus planos de ajuste fiscal.

Caroline Atkinson, porta-voz da entidade, disse que a Espanha apresentou um plano de medidas "bastante grande", e enfatizou que é necessário colocá-lo em prática com rapidez para conseguir a redução do déficit.

A Espanha foi sacudida pelos efeitos da crise grega porque, apesar do nível da dívida de Madri ser menor que a média europeia, seu déficit é muito alto e as perspectivas de crescimento são mais negativas que as da maioria de seus vizinhos.

"Pedimos aos países, especialmente aos que tiveram contas públicas difíceis, que pesem medidas e as apliquem rapidamente para alcançar suas próprias metas de redução do déficit", disse Atkinson.

A agência de classificação de risco Standard and Poor's rebaixou na semana passada sua análise de qualidade dos bônus espanhóis para AA e avisou que poderia reduzi-la ainda mais se o país não melhorar sua posição orçamentária.

As gratificações de risco dos bônus espanhóis rondam seu maior nível desde a introdução do euro, em 1999.

Atkinson destacou que "a maioria" dos países europeus estão em uma situação melhor que a grega, pois contam com um nível de dívida menor, finanças públicas melhores e números econômicas confiáveis.

A zona do euro e o FMI chegaram a um acordo preliminar com a Grécia para fazer empréstimos ao país no valor de 110 bilhões de euros durante três anos.

O pacto deverá ser ratificado amanhã em Bruxelas pelos líderes da zona do euro, enquanto o Conselho Executivo do Fundo terá que dar seu sinal verde no domingo.

Atkinson disse que os fundos cobrirão todas as necessidades de financiamento da Grécia durante mais de um ano e meio, após o qual o país terá que voltar aos mercados internacionais de capital.

Neste momento o FMI não considera um segundo plano de ajuda que suceda ao atual, disse a porta-voz, que afirmou que a entidade acredita que o programa sobre a mesa "será suficiente". EFE

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