Nova York, 9 abr (EFE).- O Petróleo Intermediário do Texas (WTI) fechou nesta quarta-feira em alta de 1%, cotado a US$ 103,60 o barril, maior nível em cinco semanas, estimulado pela crise da Ucrânia e apesar do aumento das reservas nos Estados Unidos.
No fechamento do segundo pregão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do petróleo para entrega em maio, os mais próximos do vencimento, subiram US$ 1,04 em relação ao fechamento de ontem.
Após a forte alta de ontem, (2,03%), o petróleo de referência nos Estados Unidos manteve a tendência em função da inquietação causada pela instabilidade no leste da Ucrânia.
Além disso, o mercado parece não acreditar no cumprimento do acordo fechado no fim de semana entre o governo líbio e os rebeldes federalistas que controlam vários portos petrolíferos do leste do país, e que tem como objetivo sua reabertura progressiva para retomar as exportações.
Nestas circunstâncias, o aumento superior ao previsto das reservas de petróleo nos Estados Unidos, que normalmente teria pressionado para baixo o preço do petróleo, não afetou a cotação.
As reservas aumentaram em 4 milhões de barris (1,1%) na semana passada e ficaram em 384,1 milhões de barris, segundo informou hoje o Departamento de Energia, enquanto a maioria dos analistas tinha calculado um aumento de 2,5 milhões de barris.
Já os contratos de gás natural para entrega em maio subiram hoje US$ 0,05 em relação a terça-feira, fechando a US$ 4,58 por cada mil pés cúbicos. Os contratos de gasolina para entrega no mesmo mês subiram US$ 0,02, para US$ 3. Por sua vez, os contratos de combustível para calefação para entrega também em maio subiram US$ 0,02, para US$ 2,95 o galão.