SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central previu um crescimento do crédito no país de 11,5% este ano, ante projeção de 7,6% feita em junho, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado nesta quinta-feira.
Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 7,8% em 2020, contra expectativa anterior de 5,8%. Para as empresas, a alta foi calculada em 16,5%, ante 10% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 12,5% (+10,6% antes). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 10,1% (+3,5% antes).
Nas contas do BC, a expansão do estoque de crédito em 2021 será de 7,3%. Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 9,0% no crédito às pessoas físicas e de 5,1% no crédito às empresas. No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 9,0%, ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 4,7%, completou o BC.
(Por Camila Moreira)