SANTIAGO (Reuters) - A economia chilena deve contrair entre 5,5% e 7,5% este ano, em meio a um intenso impacto causado pela pandemia de coronavírus, revelou o banco central nesta quarta-feira.
Em relatório de política monetária, o banco disse que, devido à crise, as pressões inflacionárias foram drasticamente reduzidas e uma contração significativa é esperada no segundo trimestre.
No relatório de abril, o banco central previa uma contração entre 1,5% e 2,5% este ano.
"A economia começará a se recuperar no segundo semestre de 2020, embora ainda não atinja níveis de atividade comparáveis aos do início do ano", afirmou o relatório.
O banco central prevê que a inflação chegará a 2,0% este ano, ante cálculo anterior de 3,0%, que estará no limite inferior da faixa de tolerância da instituição.
O preço do cobre rondará média de 2,50 dólares por libra este ano, contra 2,15 dólares projetados anteriormente, enquanto a demanda doméstica deve cair 10,4% (5,8% anteriormente), com um tombo nos investimentos de 16%.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero)