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Brasil seguirá tendo déficit crescente, avalia CIO da XP

Publicado 08.07.2024, 14:38
Atualizado 08.07.2024, 18:10
© Reuters.  Brasil seguirá tendo déficit crescente, avalia CIO da XP

O CIO da XP, Arthur Wichmann, prevê que os gasto públicos seguirão crescendo no Brasil ao longo do segundo semestre, mas que apesar de o aumento trazer preocupações fiscais, também traz oportunidades e eleva o prêmio de risco de alguns ativos. "O que parece é que a gente vai ter déficits ainda significativos, o que significa que você tem uma dívida/PIB crescente e deveria ter prêmios de risco crescentes, porque você está aumentando o seu endividamento", disse Wichmann, durante a apresentação do relatório "Onde Investir: 2º Semestre de 2024", elaborado pela equipe de análise da XP Investimentos (BVMF:XPBR31).

"Ao longo do segundo semestre a gente espera uma convergência gradual da inflação norte-americana para a meta, o que faz com que a gente possa vislumbrar um Banco Central norte-americano cortando os juros no final do ano", afirmou o CIO para quem isso, junto com a performance "super favorável" da balança comercial brasileira, quer dizer que o mundo vai ser relativamente aprazível para o Brasil. "Não vai ser um mundo que vai determinar a grande precificação dos ativos brasileiros. O que vai determinar a precificação dos ativos brasileiros vão ser nossas escolhas de política macroeconômica, especialmente no que tange a política fiscal", acrescenta.

Diante do cenário atual, Wichmann mantém a preferência por renda fixa, especificamente renda fixa ligada à inflação. "Os títulos IPCA+ tem sido aquilo que a gente tem preferido. Está podendo investir em títulos públicos federais, NTNB, IPCA+ 6,4%. Historicamente, quando se investe em IPCA+, 6,4%, se tem retornos positivos, e acima do CDI", explica.

Wichmann lembra ainda que o maior distribuidor de valor dos portfólios tem sido a inflação e, diante de um cenário com fiscal mais difícil no Brasil, que pode resultar em uma desancoragem das expectativas de inflação, a melhor proteção para o portfólio segue sendo ativos de renda fixa atrelados à inflação.

"A Bolsa está barata, tem ótimas empresas no Brasil baratas, mas quando você compara isso com os títulos de renda fixa, a comparação já fica um pouco mais difícil. Ou seja, a Bolsa em termos absolutos está barata, mas em termos relativos, a gente continua preferindo os títulos de IPCA+", afirma.

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