XANGAI (Reuters) - A China precisa de uma política fiscal mais ativa à medida que a pressão sobre sua economia continua aumentando, de acordo com um artigo do ministro das Finanças do país, Liu Kun, publicado no jornal Diário do Povo nesta quinta-feira.
Os comentários vêm em meio às crescentes expectativas do mercado de que o governo poderá anunciar um novo pacote substancial de estímulo em breve para ajudar empresas e famílias atingidas com força pelo surto de coronavírus. A sessão anual do Congresso Nacional do Povo começa em 22 de maio.
"Atualmente, o desenvolvimento econômico e social da China ainda enfrenta grandes incertezas, e a pressão negativa sobre a economia ainda está aumentando", disse Liu.
"Uma política fiscal mais ativa é uma necessidade prática para proteger contra a pressão descendente sobre a economia."
A China lançou uma série de medidas de apoio fiscal e monetário desde que o surto se intensificou no país, em janeiro, para mitigar os danos econômicos da crise da saúde. Analistas esperam amplamente que o Congresso Nacional do Povo aprove mais medidas de alívio corporativo, uma meta de déficit fiscal mais alta e permita que os governos locais vendam mais dívida para financiar projetos de infraestrutura.
Liu disse que novos cortes de impostos ajudariam as empresas, dizendo que garantir e expandir empregos é uma prioridade.
A China também garantirá o fornecimento de alimentos e produtos agrícolas importantes, incluindo a implementação de políticas para apoiar a recuperação da produção suína, acrescentou.