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Copom corta Selic para 2,25% e abre caminho para nova redução nos juros

Publicado 17.06.2020, 17:34
Atualizado 17.06.2020, 18:13
© Reuters.

Investing.com - O Comitê de Política Monetária (Copom) confirmou, nesta quarta-feira, o corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic sinalizada no comunicado da última reunião do colegiado, levando a taxa básica de juros de 3% para 2,25%. Foi a oitava queda seguida na taxa, renovando a mínima histórica.

O comunicado do encontro realizado nesta quarta-feira deixou em aberto novos cortes da taxa de juros, sem especificar se virá na próxima reunião.

"O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e deve ser pequeno. ", disse o BC em comunicado

O corte, se vier, deverá ser de proporção inferior aos 0,75p.p. das últimas duas reuniões.

"Neste momento, o Comitê considera que a magnitude do estímulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandemia da Covid-19. Para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual", disse o Copom.

Os membros do Copom condicionaram o prosseguimento do ciclo de baixa se pressões desinflacionarias continuarem a derrubar projeções de inflação, sem especificar a magnitude de eventuais cortes vindouros. O colegiado ressaltou riscos em relação à evolução da deterioração fiscal em curso, com aumento dos gastos públicos para combate à pandemia e perda de arrecadação com a derrubada da atividade econômica.

A perspectiva de aumento do endividamento público adiciona uma pressão inflacionária no médio prazo, o que eleva a cautela para prosseguimento do ciclo de baixa de juros.

"políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do país de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco. ", disseram os diretores

Essa trajetória será determinante para nova redução na Selic.

"Comitê avalia que a trajetória fiscal ao longo do próximo ano, assim como a percepção sobre sua sustentabilidade, são decisivas para determinar o prolongamento do estímulo.", em comunicado após a reunião.

O Banco Central volta se reunir no início de agosto, nos dias 4 e 5.

Veja abaixo o comunicado completo do Copom após a decisão de hoje:

 

Copom reduz a taxa Selic para 2,25% a.a.

 


Em sua 231ª reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 2,25% a.a.

A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:

  • No cenário externo, a pandemia da Covid-19 continua provocando uma desaceleração pronunciada do crescimento global. Nesse contexto, apesar da provisão significativa de estímulos fiscal e monetário pelas principais economias e de alguma moderação na volatilidade dos ativos financeiros, o ambiente para as economias emergentes segue desafiador;
  • Em relação à atividade econômica, a divulgação do PIB do primeiro trimestre confirmou a sua maior queda desde 2015, refletindo os efeitos iniciais da pandemia. Indicadores recentes sugerem que a contração da atividade econômica no segundo trimestre será ainda maior. Prospectivamente, a incerteza permanece acima da usual sobre o ritmo de recuperação da economia ao longo do segundo semestre deste ano;
  • O Comitê avalia que diversas medidas de inflação subjacente se encontram abaixo dos níveis compatíveis com o cumprimento da meta para a inflação no horizonte relevante para a política monetária;
  • As expectativas de inflação para 2020, 2021 e 2022 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 1,6%, 3,0% e 3,5%, respectivamente;
  • No cenário híbrido, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio constante a R$4,95/US$*, as projeções do Copom situam-se em torno de 2,0% para 2020 e 3,2% para 2021. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2020 em 2,25% a.a. e se eleva até 3,00% a.a. em 2021; e
  • No cenário com taxa de juros constante a 3,00% a.a. e taxa de câmbio constante a R$4,95/US$*, as projeções situam-se em torno de 1,9% para 2020 e 3,0% para 2021.

O Comitê ressalta que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções.

Por um lado, o nível de ociosidade pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado. Esse risco se intensifica caso a pandemia se prolongue e provoque aumentos de incerteza e de poupança precaucional e, consequentemente, uma redução da demanda agregada com magnitude ou duração ainda maiores do que as estimadas.

Por outro lado, políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do país de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco. Adicionalmente, os diversos programas de estímulo creditício e de recomposição de renda, implementados no combate à pandemia, podem fazer com que a redução da demanda agregada seja menor do que a estimada, adicionando uma assimetria ao balanço de riscos. Esse conjunto de fatores implica, potencialmente, uma trajetória para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária.

O Copom avalia que perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia. O Comitê ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia.

Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, reduzir a taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual, para 2,25% a.a. O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante, que inclui o ano-calendário de 2021.

O Copom entende que, neste momento, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que o espaço remanescente para utilização da política monetária é incerto e deve ser pequeno. O Comitê avalia que a trajetória fiscal ao longo do próximo ano, assim como a percepção sobre sua sustentabilidade, são decisivas para determinar o prolongamento do estímulo.

Neste momento, o Comitê considera que a magnitude do estímulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandemia da Covid-19. Para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual. No entanto, o Copom segue atento a revisões do cenário econômico e de expectativas de inflação para o horizonte relevante de política monetária. O Comitê reconhece que, em vista do cenário básico e do seu balanço de riscos, novas informações sobre a evolução da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto Oliveira Campos Neto (presidente), Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Fernanda Feitosa Nechio, João Manoel Pinho de Mello, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Paulo Sérgio Neves de Souza.

 

*Valor obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio R$/US$ observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

Últimos comentários

Nojo dessa política econômica de desvalorização do país
O governo espera o gringo voltar pro ibovegas e isso nunca ocorreu, pelo contrário, já meteram o pé e não voltaram mais. Qual a saída? destruir a renda fixa pra empurrar os conservadores ( que fugiram a vida inteira da bolsa) para o cassino. Afinal, aqueles que compraram bolsa nos 63k estao ávidos pros novatos trazerem dinheiro pra eles ficarem maisnricos e realizarem lucro em cima dos ot@rios, ai a bolsa volta la pra baixo. Só trouxa acredita que bolsa no Brasil é investimento como nos Estados Unidos. Bolsa aqui é cassino, somente pra meia duzia d e corretoras manipular em e especular em cima de sardinhas
Vc acompanha o calendário econômico amigo? Viu o índice sobre dinheiro estrangeiro q saiu hj?
é bem por aí
Obrigado Copom por afundar mais ainda o país.
Weintraub vai sair...
foi tarde. cara mais sem noção lol
pode crer vai está melhor que você ...pensa bem seu clt
Futuro do Euro em relação ao Real está estável. Talvez amanhã o dólar não suba muito.
Selic a 13% economia patinava a 2,25% patina : quando este cenario vai mudar?
Se continuarem a gastar como fazem, não fazerem uma reforma no Estado, reduzir os vencimentos dos agentes políticos e da nata do servidores públicos, logo logo a selic estará a 13% novamente, ou mais. 2,25 será voo de galinha.
Nunca que eu investiria meu dinheiro no governo e recebendo esta taxa minuscula de 2,25%, meu risco neste tipo de operação é imenso.
Meio irônico o Copom "antever" novos cortes "residuais" da taxa de juros, já que a taxa inteira hoje já é residual de tão minúscula hahah...As pessoas se iludem muito fácil: acreditam que porque a taxa selic hoje foi novamente derrubada, amanhã mesmo as pessoas vão retirar seu dinheiro da poupança, do tesouro direto e do CDB para enfiar na bolsa de valores assim do nada. Para 99% dos brasileiros bolsa de valores é cassino e muitos deles vão continuar deixando o dinheiro na poupança para "guardá-lo". A bolsa de valores infelizmente tem tudo para cair nessa quinta-feira com gringos tirando seu dinheiro do Brasil, por não considerar um país tão arriscado política e economicamente como o nosso valer a pena por juros ainda mais baixos (apesar de ainda bem mais alta que em outros lugares do mundo, mais seguros). Essa segunda onda de covid na capital chinesa e o novo grande bloqueio que está sendo implantado por lá me deixaram em nível altera máximo.
Ótimo, agora só falta os EUA ser forçado a decretar isolamento, com a nova onda, e os mercados mergulharem novamente. Lucro no bolso, tudo agora é especulação.
Selic que só beneficia o spread dos bancos, que não tem o minimo de consciência e lucra as custas da falência de empresas na pandemia. Ademais, ao menos beneficia a redução dos juros da dívida pública que atrapalha tanto a necessidade de investimento público para aqueles que realmente precisam.
🎃
eu aprendo muito aqui mas também leio cada besteira e/ou comentário de gente frustrada.
Resumindo está na hora deste aplicativo começar a liberar o acesso para quem investe em mercado financeiro...minimo R$ 10.000,00
E cada noticia ,se é que pode chamar de noticia as da ruimuters se supera a cada dia nem perco tempo lendo mais ...
È compreensivel o porque da bolsa trazer riqueza apenas para poucos , como tem gente burra pqp , é cada comentario sem noção que a gente acabe lendo aqui....
tem gente, que como eu, utiliza tudo aqui como ferramenta de aprendizado.. mas realmente tem gente que faz questão de expor a burrice e ignorância. o lado bom é que esses aí logo logo estarão fora do mercado
aprendizado aqui , serio isso .... use aqui para da risada nada alem disso ou para ver algumas cotacoes de forma gratuita mas espere o minimo talvez.
A tranquilidade de quem deixou o dinheiro na poupanca antiga! 😴
EU tenho ainda CDB PRÉ DE 12% AO ANO
que vantagem hein maria
na bolsa isso faz em um dia.
ADRs em alta.
Acabei de checar do MERCADO, filé mignon à R$39,90, sabe o que significa, vai começar a darbruim no B3. Dinheiro no bolso e esperando os 83.000
Kkkk... Vendido detected... Pelo menos não comprou mortadela
Ja percebeu q todo comedia eh tagalera ramelao
Digitou errado?? 63000...
Amanha vai derreter os papeis
Pq esta no estado solido ? Ramelao a bolsa todo dia pode ser positiva, negativa ou neutra . Se gosta de aposta procura casino ou loterica
Amanhã dolar pra cima e bolsa pra baixo
Cara.... vai estudar. Tá precisando.
Serio ? Nossa !! Todo comedia eh tagarela.
Mesmo com Renda Fixa a 0% ao ano, mais de 95% de renda dos fundos está em renda fixa e títulos dessa classe. Brasileiro vai demorar a mudar.
Tem que rir desse COPOM....olha o palavreado que eles usam, parece que vivem na Europa ou Estados Unidos...."políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do país de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco"....só uma coisa, a trajétória fiscal tá indo pelo abismo, bando de enroladores ....e a inflação tá subindo, esse mes a FGV calculou a inflação de maio em 1,5 %
de onde tirou esse IGPM de 1,5%? Pq, segundo a informação oficial da FGV, a variação foi de 0,28%...
ele tirou da mente fantasiosa dele
Serio Carlos ? Nossa !! Todo comedia eh tagarela ramelao
quanto*
OPÇÕES DE INVESTIMENTOS COM JUROS BAIXOS :BOLSA ?DOLAR ?FIIS ?IMOVEL ?DECIDA-SE QUEM PODE
cada um fala uma coisa, cada um pensa uma coisa.. a real é que vcs não sabem nada.. e o cenário ta incerto.... os gráficos indicam pra cima, e o cenário macro econômico não, confio mais nos gráficos; o mundo está com muito recurso atualmente, provavelmente os tubarões sabem que não teremos tanto problema quando os sardinhas pensam..
quanto*
empresas aereas, de turismo e varejo vão sofrer... melhor aguardar
as ações das empresas que mais cresceram e fizeram as retomadas mais fortes, sao essas que menos vão sofrer, vc se equivocou feio
como dizem por aqui. É lua papai kkkk
hoje vendi todas as minhas açoes no pico. volto a compra agora só abaixo dos 85 ;)
Só vou comemorar sucesso nas operação em Bolsa quando eu não precisar mais investir em Bolsa. Enquanto isso, sigo com uma postura profissional, ou seja: se ganhar, nao fico eufórico; se perder, não me abalo.
ops.. nas operações...
vende pra mim
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