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Credit Suisse passa a projetar contração econômica de 0,5% no Brasil em 2022

Publicado 12.11.2021, 14:04
Atualizado 12.11.2021, 15:05
© Reuters. Bar em São Paulo
06/07/2020 
REUTERS/Amanda Perobelli
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SÃO PAULO (Reuters) - O Credit Suisse (SIX:CSGN) piorou suas estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano e no próximo, projetando agora contração econômica de 0,5% em 2022, com a inflação devendo continuar em patamares elevados.

A projeção anterior do banco privado era de crescimento de 0,6% do PIB no ano que vem. Para 2021, o Credit Suisse piorou a estimativa a uma expansão econômica de 4,8%, ante taxa de 5,0% prevista anteriormente.

A revisão do credor suíço veio após dados desta sexta-feira mostrarem que o setor de serviços brasileiro registrou queda inesperada de 0,6% no volume em setembro, após cinco meses de crescimento.

"O resultado de hoje reforça o cenário de piora da atividade econômica que tem sido visto nos últimos meses", escreveram em relatório Solange Srour, economista-chefe do banco no Brasil, e Lucas Vilela, economista.

O Credit Suisse citou a escassez global de insumos como obstáculo de curto prazo que explica a fraca dinâmica da atividade econômica, mas o destaque ficou para uma ampla lista de fatores "mais persistentes" que devem prejudicar o crescimento do PIB.

© Reuters. Bar em São Paulo
06/07/2020 
REUTERS/Amanda Perobelli

"O atual nível de inflação deve permanecer elevado devido à alta inércia no país; o recente aperto das condições financeiras provavelmente não vai recuar, uma vez que a taxa de juros deve subir bem mais e a estrutura fiscal enfraqueceu recentemente; a incerteza em relação ao cenário político deve permanecer alta até a conclusão das eleições do ano que vem, e o cenário para mercados emergentes tem ficado mais desafiador (...)", disseram Srour e Vilela.

E a contração econômica não deve ser acompanhada de alívio na frente inflacionária, alertou o Credit Suisse. "Nossos modelos continuam prevendo inflação muito alta no ano que vem, de 6,0%, bem acima do limite da meta do Banco Central, de 5%."

(Por Luana Maria Benedito)

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