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Custos elevados de insumo arrefecem crescimento dos serviços no Brasil, mostra PMI

Publicado 05.10.2021, 10:07
Atualizado 05.10.2021, 10:11
© Reuters. Pessoas compram ingresso na reabertura de cinemas no Rio de Janeiro. REUTERS/Pilar Olivares

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - A expansão da atividade de serviços brasileira perdeu força em setembro, uma vez que um recorde nos custos de insumos sobrecarregou empresas e levou a novas altas nos preços cobrados, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).

O índice divulgado nesta terça-feira pela IHS Markit caiu a 54,6 em setembro, de 55,1 em agosto. Apesar do recuo, o PMI permaneceu acima do nível de 50, que separa crescimento de contração, e o resultado foi o segundo mais alto em mais de nove anos e meio.

De acordo com as empresas consultadas, a expansão do setor foi favorecida pelo abrandamento das restrições relativas à Covid-19 e pela melhora da demanda. A pesquisa indica que, com a pandemia recuando e o acesso às vacinas melhorando, os consumidores ficaram mais confiantes em sair de casa.

Assim, as encomendas para os fornecedores de serviços aumentaram. Entretanto, embora a demanda doméstica tenha crescido, as vendas internacionais contraíram no fim do terceiro trimestre pela primeira vez em cinco meses.

Apesar das condições de negócios ainda positivas, os fornecedores de serviços sofreram em setembro com a elevação dos preços de alimentos, combustíveis, equipamentos de proteção individual (EPI) e materiais. Esses custos levaram a taxa de inflação dos preços de insumos para um novo recorde.

Todas as cinco grandes áreas do setor de serviços registraram aumentos acelerados nas despesas, sendo os mais acentuados em Serviços ao Consumidor e Transporte e Armazenamento.

"Embora a expansão do setor de serviços continue evoluindo, as evidências de que a inflação aumentou ainda mais incomodarão os elaboradores de políticas públicas e prejudicarão os lucros das empresas", destacou em nota a diretora associada de economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

Essas elevações de custos foram repassadas aos consumidores, e o índice de preço de bens finais aumentou também a uma taxa sem precedentes.

"No entanto, os preços de venda aumentaram a um ritmo muito mais lento do que os custos de insumos — apesar de ambos terem atingido níveis recordes —, sugerindo que as empresas absorveram a maior parte das despesas adicionais", completou De Lima.

© Reuters. Pessoas compram ingresso na reabertura de cinemas no Rio de Janeiro. REUTERS/Pilar Olivares

Ainda assim, as empresas continuaram aumentando o número de funcionários, com o índice de emprego em alta pelo quarto mês consecutivo e à segunda taxa mais rápida em nove anos.

Os fornecedores de serviços também se mostraram otimistas para próximos 12 meses, com o grau geral de otimismo nos negócios aumentando para uma máxima de 26 meses em setembro.

O crescimento dos serviços somou-se ao da indústria, e o PMI Composto do Brasil --que mede o ritmo de atividade no setor privado como um todo-- registrou ligeiro aumento para 54,7 em setembro, de 54,6 em agosto, num ritmo "acentuado" de expansão, segundo a IHS Markit.

Últimos comentários

Tem gente que não leu: “ o resultado foi o segundo mais alto em mais de nove anos e meio.”
É bom o dólar alto, selic baixíssima é bom. É isso aí, resultado está aí na cara de todos, mas para uns e outros não....nada está caro.
Vejamos, industria com resultado ruim hoje e serviços com resultado ruim hoje!!! Mas a economia do Jegues esta punjante, vamos exportar banana para gerar superavid e o desemprego e inflação, deixa para depois.!!! Dolar alto é bom para a offshore do Jegues!!!
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