São Paulo, 29 set (EFE).- O desemprego no Brasil no segundo trimestre subiu para 8,6% da população economicamente ativa, o maior nível desde que o indicador começou a ser medido sob novos critérios, em janeiro de 2012, divulgou o IBGE nesta terça-feira.
A taxa média de desemprego entre maio e julho foi 0,6 maior que os 8% registrados no trimestre anterior (fevereiro, março e abril) e quase três pontos percentuais acima dos 6,9% no mesmo período do ano passado.
Essa taxa corresponde ao Estudo Nacional por Amostra de Domicílios Contínuo (PNAD Contínuo), que leva em conta as novas recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e inclui informação sobre o desemprego em todas as grandes regiões e estados do país.
Segundo o PNAD Contínuo, 8,6 milhões de pessoas estavam desempregadas no período analisado, 7,4% a mais que no trimestre fevereiro-abril e 26,6% acima do referente a maio-julho de 2014.
O novo indicador do IBGE, de caráter trimestral, abrange todo o país, e começou a ser medido em janeiro de 2012. Ele substituirá definitivamente a partir de 2016 o índice de referência anterior, que media apenas o desemprego nas regiões metropolitanas.
O novo índice é elaborado a partir de um estudo domiciliar em 210 mil lares de 3.464 municípios.
Pelo índice antigo, o desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país foi em agosto de 7,6%, o pior resultado para esse mês desde 2009, quando foi de 7,7%.