O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou nesta terça-feira, 28, que ele não descarta cortes nos juros, como todos os demais dirigentes, mas acrescentou que deseja esperar para ter "mais confiança" na trajetória da inflação e apenas depois disso defender reduções nas taxas. Durante evento do Barclays (LON:BARC), ele comentou que, caso os indicadores surpreendam, "faremos o que for necessário" para cumprir a meta de inflação em 2%.
Sem direito a voto nas decisões de política monetária deste ano, Kashkari disse que, na maioria das medidas, a política monetária "parece restrita", mas não em todas elas.
O dirigente disse que a inversão da curva de juros atual sugere política monetária apertada, mas acrescentou que ainda é difícil ver os efeitos dessa política apertada na economia real.
O mercado de trabalho "está muito forte", o que dá ao Fed "o luxo de não ter pressa" e avaliar o quadro, a fim de ter panorama mais claro para tomar suas decisões.