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Dívida pública federal sobe 0,99% em janeiro, que tem emissão recorde para o mês, diz Tesouro

Publicado 24.02.2021, 14:09
Atualizado 24.02.2021, 16:21
© Reuters. REUTERS/Bruno Domingos

BRASÍLIA (Reuters) - A dívida pública federal do Brasil subiu 0,99% em janeiro sobre dezembro, a 5,059 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira.

No período, a dívida pública mobiliária interna teve avanço de 1,16%, a 4,821 trilhões de reais. A variação do estoque refletiu uma emissão líquida de 6,81 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 42,94 bilhões de reais.

Segundo o Tesouro, foi a primeira vez na série histórica em que se registrou emissão líquida em janeiro, mês que tipicamente concentra volumes maiores de vencimentos. As novas emissões somaram 155,35 bilhões de reais, valor recorde para o mês.

Já a dívida pública federal externa teve queda de 2,3%, encerrando o mês em 238 bilhões de reais.

Para o ano, a meta do Tesouro em seu Plano Anual de Financiamento (PAF) é de um estoque da dívida entre 5,6 trilhões de reais a 5,9 trilhões de reais.

COMPOSIÇÃO

No mês passado, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso na dívida pública federal, a 35,3% do total, ante 34,81% em dezembro de 2020. A participação está acima do intervalo da meta do PAF, de 28% a 32%.

Já os títulos prefixados recuaram a 33,7% da dívida, ante 34,8% no mês anterior, frente a uma meta de 38% a 42% para 2021.

Os papéis indexados à inflação, por sua vez, aumentaram a fatia sobre a dívida para 26% da dívida total, ante 25,3% em dezembro, sendo que a referência para este ano é de 24% a 28%.

Como previsto no PAF, o Tesouro passou a divulgar este mês informação sobre o nível do seu colchão de liquidez. A reserva de liquidez apresentou no mês redução, em termos nominais, de 8,58%, passando de 881,3 bilhões de reais em dezembro para 805,7 bilhões de reais em janeiro. Sobre janeiro de 2020, o colchão aumentou 8,84%.

A reserva atual é suficiente para o pagamento dos vencimentos de títulos da dívida pública pelos próximos seis meses, afirmou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital.

"No caso hipotético de o Tesouro não realizar nenhuma emissão, o que nós temos em caixa hoje seria suficiente para pagar os próximos seis meses, um pouco mais de seis meses, dos vencimentos da dívida pública à frente", disse Vital.

TURBULÊNCIA

Sobre a forte volatilidade observada nos mercados na segunda-feira, após a decisão do presidente Jair Bolsonaro em não reconduzir o atual CEO da Petrobras (SA:PETR4), Roberto Castello Branco, ao cargo exercido na semana passada, Vital afirmou que o Tesouro não tem, neste momento, nenhuma alteração na programação prevista de leilões.

"Havendo qualquer mudança nas condições de mercado, o Tesouro pode, certamente irá, ajustar seu cronograma de emissões, estratégia de financiamento da dívida pública, para não só garantir o financiamento do Tesouro, mas também garantir que o mercado de títulos públicos esteja funcionando de forma adequada", disse o técnico do Tesouro.

De acordo com Vital, o Tesouro observou na segunda-feira uma "deterioração" em diversos mercados, com um aumento nas taxas de juros, mas o movimento não necessariamente constitui um problema para o Tesouro.

© Reuters. REUTERS/Bruno Domingos

"Em alguns momentos, quando a gente tem uma elevação nas taxas de juros, como é o caso que a gente acabou de ver, isso aumenta o apetite de alguns investidores por títulos mais longos."

(Por Gabriel Ponte)

Últimos comentários

"quando a gente tem uma elevação nas taxas ...aumenta o apetite de alguns investidores por títulos mais longos."  eh o contrario, meu caro. juros baixando, titulos longos. juros subindo, titulos curtos. alias, a taxa em titulos longos eh maior justamente por causa do risco de elevacao da taxa no futuro.
frsrsrsrsrsr
Retomada em *V* só de for a da DI*V*IDA
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