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Gastos do governo estabilizam economia da China no 2º tri, mas riscos crescem

Publicado 15.07.2016, 08:53
© Reuters. Bandeira nacional chinesa vista em distrito financeiro em Pequim

Por Elias Glenn e Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - A economia da China cresceu um pouco mais do que o esperado no segundo trimestre uma vez que os gastos do governo e um boom imobiliário impulsionaram a atividade industrial, embora a queda no crescimento do investimento privado aponte para uma perda de ímpeto neste ano.

A segunda maior economia do mundo cresceu 6,7 por cento no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, mantendo o ritmo do primeiro trimestre mas ainda na taxa mais lenta desde a crise financeira global, mostraram dados divulgados nesta sexta-feira.

Analistas esperavam que a alta do Produto Interno Bruto (PIB) desacelerasse para 6,6 por cento.

Embora os temores de um pouso forçado tenham diminuído, investidores temem que mais desaceleração na China e qualquer grande consequência decorrente da decisão britânica de deixar a União Europeia deixe o mundo mais vulneráveis ​​ao risco de uma recessão global.

Mas sinais de crescimento mais estável na China pode esconder uma economia que cresce cada vez mais desigual, já que a expansão se torna ainda mais dependente dos gastos e dívida do governo.

Um setor privado fraco e sinais de fadiga nos mercados imobiliários apontam para a crescente possibilidade de que o governo possa precisar fornecer estímulos adicionais neste ano para atingir a meta de crescimento de 6,5 a 7 por cento.

Houve alguns pontos positivos nos dados desta sexta-feira, já que o consumo respondeu por uma maior fatia do crescimento e as vendas no varejo e a produção industrial superaram as expectativas.

O consumo respondeu por 73,4 por cento do crescimento econômico da China no primeiro semestre. A alta da produção industrial acelerou para 6,2 por cem junho sobre o ano anterior, contra expectativa de alta de 5,9 por cento e ganho de 6 por cento no mês anterior.

As vendas no varejo subiram 10,6 por cento em junho na comparação anual, ante expectativa de 10 por cento.

© Reuters. Bandeira nacional chinesa vista em distrito financeiro em Pequim

Mas em um sinal de que Pequim dobrou seus esforços de estímulo, o empréstimo bancário no primeiro semestre atingiu um recorde e os gastos do governo saltaram 20 por cento em junho.

Ao mesmo tempo, o aumento no investimento por empresas privadas caiu para um mínima recorde no primeiro semestre, uma vez que elas se retraem diante do cenário econômico e de exportações fracos.

Essa desaceleração alarmou investidores e autoridades, já que o setor privado responde por mais de 60 por cento do investimento total e por 80 por cento dos empregos da China.

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