SÃO PAULO (Reuters) - A indústria de construção deve crescer 2 por cento em 2018, amparado em uma possível redução dos estoques de imóveis e distratos e nas obras de infraestrutura e das unidades contratadas dentro do Minha Casa Minha Vida (MCMV), estimou nesta quinta-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP).
A estimativa também leva em conta a tendência de ampliação do crédito imobiliário por agentes financeiros, tendo em vista aspectos macroeconômicos favoráveis, como inflação baixa e queda no juro real. A entidade pondera, contudo, que o cenário traçado para 2018 está sujeito às incertezas políticas e ao quadro fiscal preocupante no país.
Para 2017, o Sinduscon-SP projeta queda de 6,4 por cento no Produto Interno Bruto da construção, o que configura piora significativa em relação à estimativa divulgada no começo do ano, de alta de 0,5 por cento.
(Por Gabriela Mello)