A indústria brasileira chegou a maio de 2024 operando 1,4% aquém do patamar de fevereiro de 2020: oito das 25 atividades investigadas rodam em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em maio de 2024, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (29,4%), derivados do petróleo (8,0%), impressão e reprodução de gravações (6,0%), celulose e papel (5,5%) e máquinas e equipamentos (5,2%).
Também se mantinham acima do pré-pandemia os segmentos de extrativas (3,6%), produtos alimentícios (2,1%) e farmoquímicos e farmacêuticos (1,1%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são vestuário e acessórios (-23,9%), móveis (-23,6%), manutenção de máquinas e equipamentos (-16,9%), produtos diversos (-16,2%), veículos (-13,8%) e couro, artigos de viagem e calçados (-12,9%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 7,5% acima do nível de fevereiro de 2020. A fabricação de bens intermediários está 1,1% acima do pré-covid. Os bens duráveis estão 18,7% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 3,0% aquém do patamar de fevereiro de 2020.