Washington, 19 jun (EFE).- O setor automotivo elogiou hoje a
aprovação na noite de quinta-feira por parte do Senado do programa
"Dinheiro por ferro-velho", que permitirá aos consumidores receber
até US$ 4.500 com a compra de novos veículos.
A Administração do presidente americano, Barack Obama, e o setor
acreditam que o programa estimulará a compra de aproximadamente 300
mil veículos novos nos Estados Unidos.
Espera-se que Obama assine o projeto de lei na próxima semana, o
que permitirá que os consumidores tenham acesso a até US$ 1 bilhão
em incentivos para trocar veículos usados por novos.
A lei será aplicada a todos os automóveis comprados depois de 1º
de julho.
O presidente da Associação Nacional de Concessionárias dos
Estados Unidos (Nada, na sigla em inglês), John McEleney, disse que,
com a aprovação do projeto de lei, "o Congresso está dando aos
consumidores um forte incentivo para substituir os veículos velhos
por outros novos com menor consumo de combustível".
"Com as famílias lutando nesta economia, dar entre US$ 3.500 e
US$ 4.500 adicionais para sua renda fará com que muitos possam
decidir comprar um novo veículo", acrescentou McEleney.
Os fabricantes de automóveis também expressaram sua satisfação
com a aprovação do projeto.
A Ford disse que "aprecia o esforço dos legisladores para aprovar
rapidamente esta proposta", que ajudará os consumidores e o meio
ambiente.
Já a Volkswagen confirmou o apoio ao programa "Dinheiro por
ferro-velho" e qualificou a decisão de "histórica".
A empresa alemã disse que "os programas de modernização de frotas
deram resultados positivos no mundo todo. Isto é especialmente
verdade na Alemanha, onde a Volkswagen foi capaz de atrair muitos
novos consumidores".
A Associação de Fabricantes Internacionais de Automóveis (Aiam,
na sigla em inglês) pediu ao presidente americano para aprovar o
projeto de lei, porque, afirmam, o programa "ajudará a estimular a
economia e provocará um aumento nas vendas do setor".
A japonesa Mazda, por sua vez, disse que a iniciativa gerará
benefícios aos consumidores, ao meio ambiente e à economia. EFE