O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou a 0,49% na terceira quadrissemana de maio, após alta de 0,45% na segunda leitura. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,27% em 12 meses, ante 3,23% na leitura anterior.
Nesta apuração, cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram aceleração: Educação, Leitura e Recreação (-0,17% para 0,26%), Habitação (0,26% para 0,32%), Despesas Diversas (0,16% para 0,20%), Comunicação (0,50% para 0,54%) e Transportes (0,74% para 0,75%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (-1,68% para 1,45%), taxa de água e esgoto residencial (0,43% para 0,94%), cigarros (0,72% para 1,07%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,12% para 0,64%) e transporte por aplicativo (4,91% para 7,65%).
Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Vestuário (-0,15% para -0,55%), Alimentação (0,66% para 0,63%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 0,74%), puxados, respectivamente, por roupas masculinas (0,12% para -0,53%), frutas (1,06% para -1,05%) e medicamentos em geral (2,11% para 1,21%).
Influências
As maiores influências positivas desta leitura do IPC-S partiram de gasolina (1,54% para 1,71%), aluguel residencial (1,22% para 1,24%), cebola (14,35% para 10,72%), plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%) e mamão papaya (25,39% para 13,75%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo banana-prata (-9,24% para -11,82%), tomate (-1,06% para -2,16%), aparelho telefônico celular (-0,43% para -0,77%), blusa feminina (-0,82% para -1,49%) e pedágio (-0,79% para -5,58%).