SÃO PAULO (Reuters) - A sexta-feira é dominada por expectativas sobre dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, e os mercados financeiros globais adotavam postura mais conservadora atentos ainda ao noticiário sobre a Ômicron e a dados mais fracos de crédito na China.
A estimativa de analistas é que o IPCA tenha subido 1,08% em novembro sobre outubro e 10,88% contra um ano antes. Na quarta-feira, o Banco Central elevou a Selic a 9,25% ao ano, de 7,75%, e sinalizou, para a surpresa de investidores, outro aumento de 1,50 ponto percentual na próxima reunião do Copom, preocupado com a ancoragem das expectativas para os preços.
Nos EUA, as previsões indicam nova aceleração do índice de preços ao consumidor em novembro, num momento em que o Federal Reserve acirra o debate sobre o fim antecipado de estímulos monetários nos EUA.
Os futuros de Wall Street subiam, enquanto na Europa as ações recuavam. O dólar voltava a ganhar força ante rivais, e o petróleo tinha leve alta.
Confira os principais indicadores econômicos brasileiros e internacionais com divulgação prevista para esta sexta-feira. Os prognósticos são de analistas ouvidos pela Reuters:
Veja como estavam os principais mercados financeiros externos por volta das 8h desta sexta-feira:
O futuro do norte-americano S&P 500 subia 0,28%, a 4.680,00 pontos.
O índice pan-europeu STOXX 600 tinha queda de 0,24%, a 475,84 pontos.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuava 0,06%, a 7.316,93 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caía 0,12%, a 15.619,84 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdia 0,21%, a 6.993,76 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib tinha desvalorização de 0,02%, a 26.812,53 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrava baixa de 0,17%, a 8.385,10 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizava-se 0,29%, a 5.505,81 pontos.
O petróleo tipo Brent em Londres avançava 0,27%, a 74,62 dólares por barril.
O petróleo em Nova York subia 0,38%, a 71,21 dólares por barril.
O euro tinha perda de 0,21%, a 1,1268 dólar.
O índice do dólar contra uma cesta de moedas ganhava 0,15%, a 96,413.
Veja como fecharam as bolsas asiáticas nesta sexta-feira:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei caiu 1,00%, a 28.437,77 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,07%, a 23.995,72 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,18%, a 3.666,35 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,46%, a 5.055,12 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,64%, a 3.010,23 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,49%, a 17.826,26 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,22%, a 3.135,61 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,42%, a 7.353,50 pontos.
Veja como fecharam os principais mercados financeiros na quinta-feira:
CÂMBIO
O dólar subiu acentuadamente contra o real na quinta-feira, recuperando parte do terreno perdido nos últimos dois pregões, devido à fuga generalizada de investidores para ativos mais seguros em meio a temores globais relacionados à Covid-19.
Dólar/Real: +0,70%, a 5,5749 reais na venda.
BOVESPA
O Ibovespa interrompeu uma série de cinco altas seguidas na quinta-feira, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central adotar tom visto como mais duro por analistas e em meio a uma sessão negativa no exterior.
Ibovespa: -1,67%, a 106.291,24 pontos;
Volume financeiro: R$23,8 bi.
Índice dos principais ADRs brasileiros: -2,24%, a 16614,83 pontos.
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BOLSAS DOS EUA
Wall Street fechou em baixa na quinta-feira, com investidores realizando lucros após três dias consecutivos de ganhos e voltando o foco para os dados de inflação que serão divulgados na sexta e podem influenciar a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da próxima semana.
Dow Jones: -0,06%, a 35.754,69 pontos;
Standard & Poor's 500: -0,72%, a 4.667,45 pontos;
Nasdaq: -1,71%, a 15.517,37 pontos.
JUROS
mês ticker último fechamento variação (p.p.)
(%) anterior (%)
JAN/22 9,154 9,1 0,054
JAN/23 11,625 11,37 0,255
JAN/24 11,02 10,9 0,12
JAN/25 10,69 10,665 0,025
JAN/26 10,58 10,59 -0,01
JAN/27 10,6 10,68 -0,08
DÍVIDA
Treasuries de 10 anos: rendimento a 1,487%.
(Edição de José de Castro)