Dados do Ministério do Trabalho mostram que 85% dos empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024 tinham remuneração abaixo de 2 salários mínimos (R$ 2.824).
Essa proporção é alta, mas diminuiu 9 pontos percentuais ante o mesmo mês de 2023, quando eram 94% que recebiam até essa faixa salarial. Ou seja, a adesão aos empregos de baixa remuneração diminuiu em 1 ano.
Os números constam em relatórios do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Não consideram os ajustes sazonais realizados a cada publicação.
Leia como se deu a criação de postos de trabalho por faixa salarial:
Em valores nominais, foram 75.013 empregos de até 1 salário mínimo no 2º mês de 2024. No mesmo período do ano anterior, haviam sido 58.495.
Também houve aumento anual de vagas criadas para aqueles que recebem de 1 a 2 salários mínimos. Eram 169,4 mil e passaram a ser 208,4 mil.
Para ambas as faixas salariais mais baixas, houve crescimento no número de empregos criados.
Em 2023 e 2024, fevereiro apresentou um saldo negativo para vagas formais de trabalho com remuneração de 5 a 10 salários mínimos e com mais de 10 salários mínimos. Isso indica que o mercado de trabalho formal com salários altos está demitindo mais do que contratando.
Apesar disso, o estoque negativo para esses intervalos foi menor em 2024 que em 2023 em termos nominais.
O Brasil criou 306,1 mil empregos com carteira assinada em fevereiro de 2024. Leia abaixo o histórico do saldo de empregos criados mensalmente, segundo o Caged: