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Payroll abaixo do previsto com 142 mil vagas não-agrícolas, desemprego cai a 4,2%

Publicado 06.09.2024, 09:33
© Reuters.
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Investing.com - A economia dos EUA criou 142 mil empregos não-agrícolas em agosto, segundo informou o relatório payroll do Departamento de Trabalho na manhã desta sexta-feira, 06 de setembro. O número veio abaixo do consenso, que era de 164 mil vagas, mas acima dos 89 mil do mês anterior (revisados de 114 mil).

“A gente sabe que esse número não é um número tão baixo assim de criação de vagas, mas não é um número alto que poderia preocupar o Fed como 200 mil, 300 mil ou 500 mil vagas que já foram criadas como demonstrado em outros dados”, entende Rodrigo Cohen, analista de investimentos e co-fundador da Escola de Investimentos.

O emprego na construção civil aumentou em 34 mil em agosto. “Ao longo do mês, a construção pesada e de engenharia civil adicionou 14 mil empregos e o emprego em empreiteiros de comércio especializado não residencial continuou a aumentar”, destacou o Departamento. Enquanto isso, foram 31 mil vagas criadas no setor de saúde.

A taxa de desemprego caiu de 4,3% para 4,2%, conforme esperado. Já a taxa de participação de trabalhadores na PEA seguiu em 62,7%. A expansão do ganho médio por hora trabalhada foi de 0,4%, abaixo dos 0,3% esperados e da queda de 0,1% anterior (revisada de expansão de 0,2%).

O total de de pessoas que não estão na força de trabalho e que atualmente querem um emprego soma 5,6 milhões de americanos.

Após a divulgação dos dados, às 9h36 (de Brasília), os futuros da Nasdaq 100 Futuros recuavam 0,38%, enquanto S&P 500 Futuros perdia 0,19%, e Dow Jones Futuros estava em perdas de 0,20%. Já o Ibovespa Futuros registrava alta de 0,43% e o dólar no Brasil recuava 0,56%, a R$5,5434.

O payroll teria sido um pouco mais fraco, o que Fernando de Almeida Prado Bresciani, analista do Andbank, considera como positivo. “Isso é bom, pois reforça que o mercado está desacelerando, mas o dado de junho foi revisado, foi muito mais fraco, 118 mil, mas ficou lá atrás. Agora esse dado indica que talvez não haja necessidade de um corte de 50 bps, seja um corte de 0,25 bps agora. Nessa leitura, a taxa de desemprego, que ficou em 4,2%, veio dentro da expectativa".

Thomas Monteiro, estrategista-chefe do Investing.com, pensa diferente e faz um alerta: “Embora isto implique que as probabilidades de um corte de 50 bps aumentaram, eu não leria isto sob o lema habitual de boas notícias são más notícias. As condições econômicas estão se deteriorando mais rapidamente do que o anteriormente esperado, indicando que a Fed pode estar novamente a ficar para trás da curva”.

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