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Preços ao produtor dos EUA têm maior alta em mais de uma década; pedidos de auxílio-desemprego recuam

Publicado 12.08.2021, 09:57
Atualizado 12.08.2021, 13:15
© Reuters. Placa de emprego em Tampa, Flórida, EUA
01/06/2021.  
REUTERS/Octavio Jones

WASHINGTON (Reuters) - Os preços ao produtor nos Estados Unidos registraram seu maior aumento anual em mais de uma década em julho, em meio a pressões inflacionárias, enquanto o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego recuou novamente na semana passada.

Os preços ao produtor subiram mais do que o esperado em julho, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira, sugerindo que a inflação pode permanecer alta à medida que a forte demanda alimentada pela recuperação segue atingindo as cadeias de abastecimento. Nos 12 meses até julho, o índice saltou 7,8%, um recorde desde que a medida passou a ser divulgada, em 2010.

O índice de preços ao produtor para a demanda final subiu 1,0% no mês passado, após alta de 1,0% em junho. Três quartos desse ganho foram impulsionados pela alta mensal recorde na demanda final de serviços, enquanto o avanço em bens foi a metade do visto em junho.

O recente ritmo de aumento nos preços intensificou o debate no Federal Reserve sobre a necessidade de uma ação mais rápida para reduzir seu enorme apoio à economia norte-americana, afetada pela pandemia, incluindo o início da redução dos 120 bilhões de dólares em compras mensais de títulos.

O chair do Fed, Jerome Powell, tem dito repetidamente que a atual alta da inflação é provavelmente temporária, mas outras autoridades estão cada vez mais cautelosas de que os aumentos de preços possam persistir acima da meta de inflação de 2% do banco central, uma média flexível.

A escassez de estoque devido a problemas na cadeia de suprimentos está facilitando o repasse dos custos aos consumidores por parte dos produtores.

PEDIDOS DE AUXÍLIO-DESEMPREGO EM QUEDA

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego do Estado caíram em 12 mil, para um número com ajuste sazonal de 375 mil, na semana encerrada em 7 de agosto, mostrou um relatório separado do Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Os dados da semana anterior foram revisados para mostrar 2 mil novos pedidos a mais do que o relatado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previam 375 mil novos pedidos para a última semana. Os pedidos não ajustados, que oferecem uma melhor leitura do mercado de trabalho, caíram na semana passada em 5.198, para 320.517.

Os pedidos permanecem bem acima do nível pré-pandemia de 256 mil, embora tenham caído de um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020.

© Reuters. Placa de emprego em Tampa, Flórida, EUA
01/06/2021.  
REUTERS/Octavio Jones

Ainda há temores de que o aumento dos casos de coronavírus causados pela variante Delta possa retardar a recuperação do emprego em meio à escassez de trabalhadores. Houve um recorde de 10,1 milhões de vagas abertas no final de junho. Cerca de 8,7 milhões de norte-americanos estão oficialmente desempregados.

A economia recuperou rapidamente a força e ultrapassou seu pico pré-pandemia no segundo trimestre, com trilhões de dólares em ajuda governamental e o aumento das vacinações contra a Covid-19 alimentando os gastos com bens e serviços.

(Por Lindsay Dunsmuir)

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