PEQUIM (Reuters) - A economia da China cresceu 6,8 por cento no quarto trimestre na comparação com o ano anterior, ligeiramente mais do que o esperado, sustentada por gastos governamentais mais altos e empréstimos bancários recordes que provocaram preocupações sobre um aumento explosivo da dívida.
A segunda maior economia do mundo expandiu 6,7 por cento em 2016, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Estatísticas, basicamente no meio da faixa da meta de crescimento do governo de 6,5 a 7 por cento, mas ainda o ritmo mais lento em 26 anos.
Economistas consultados pela Reuters esperavam que a China apresentasse crescimento de 6,7 por cento tanto no quarto trimestre quanto no ano. A economia expandiu 6,7 por cento no terceiro trimestre.
Embora a China apresente uma base econômica mais sólida do que nesse mesmo momento do ano passado, ela enfrenta crescentes incertezas em 2017, com o boom imobiliário mostrando sinais de enfraquecimento e o impacto de medidas de estímulo anteriores devendo diminuir.
O Produto Interno Bruto (PIB) aumentou 1,7 por cento entre outubro e dezembro na comparação com o trimestre anterior, conta crescimento de 1,8 por cento entre julho e setembro, informou a agência.
Analistas esperavam que o crescimento trimestral desacelerasse para 1,7 por cento.
(Reportagem de Kevin Yao)