A Fundação Seade divulgou boletim nesta semana com projeção de 2,3% para o PIB (Produto Interno Bruno) do Estado de São Paulo. O valor é maior do que o projetado pelo Boletim Focus do Banco Central para o Brasil, de 2,05%.
Segundo a fundação, o perfil de crescimento das economias brasileira e paulista em 2024 devem ser mais concentrados na recuperação do investimento privado e do consumo doméstico – e menos influenciados pela indústria extrativa mineral e pela agropecuária, como foi em 2023 – o que deve favorecer a economia de São Paulo.
A apuração da Seade cita fragilidade na atual melhora da atividade industrial e desaceleração no ritmo de expansão dos serviços, fatores que poderão impor restrições ao resultado do PIB no final do ano. Só o comércio varejista demonstra melhor ritmo de desempenho.
Complementam o quadro, dentre outros dados, a manutenção do crescimento do varejo paulista e a criação de postos de trabalho formais com recomposição salarial, o salário mínimo reajustado em 7,7%, acima da inflação, as informações das pesquisas mensais do IBGE e sobre o mercado de trabalho, que observam como tendências no início do ano o aumento das vendas do varejo ampliado no Estado de São Paulo e indicadores da indústria de transformação.
Outros fatores que também podem influenciar as projeções para o PIB paulista em 2024 são as incertezas geopolíticas e financeiras no cenário internacional, como os conflitos no Oriente Médio (entre o Hamas e Israel) e na Europa Oriental (entre Rússia e Ucrânia); a resiliência da economia americana, num contexto de inflação ainda elevada, com aumento da possibilidade de os juros nos EUA seguirem altos por um maior período, entre outras variáveis.
Com informações do Governo de SP.