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Balança comercial registra superávit de 47,8 % em 2011

Publicado 02.01.2012, 17:42
Atualizado 02.01.2012, 18:08

Rio de Janeiro, 2 jan (EFE).- O Brasil registrou um superávit comercial de US$ 29,79 bilhões em 2011, 47,8% maior que no ano anterior pelo forte aumento da exportação de alimentos, minerais e outros produtos básicos.

O valor das exportações foi de US$ 256 bilhões, um número recorde que superou em 26,8% o número do ano anterior, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As importações também alcançaram um número inédito, US$ 226,25 bilhões, com uma alta anual de 24,5%.

O secretário-executivo do MDIC, Alessandro Teixeira, qualificou estes resultados de "excelentes" e ressaltou que a maioria dos países do mundo piorou seu saldo comercial e diminuiu suas exportações.

Quase metade das exportações de 2011(US$ 122,45 bilhões) foi de produtos básicos e, dentro deste ramo, foram registrados grandes aumentos de vendas de minério de ferro (44,6%), soja em grão (47,8%), petróleo (33,7%) - os três principais produtos exportados pelo país - além do café (54,3%) e do cobre (20,6%), entre outros.

Entre os semimanufaturados, o país registrou significativos aumentos nas vendas de ferro e aço (78,6%), ferro fundido (64,7%) e óleo de soja (55,5%), entre outros.

No segmento de manufaturados, melhoraram as exportações de aparelhos de aplanaimento (60,4%), combustíveis (46,1 %), suco de laranja (38,7 %), polímeros plásticos (34,9 %) e veículos de carga (26,2%).

A China se firmou como o principal mercado do Brasil, com um aumento das compras de 43,9% até os US$ 44,3 bilhões, quase o dobro do segundo cliente do país, os Estados Unidos, que importaram US$ 25,9 bilhões, 33,3% mais que no ano anterior.

O Mercosul aumentou suas compras em 23,2%, enquanto o resto da América Latina elevou seus pedidos em 15,4% e a União Europeia em 22,7%.

As importações registraram aumentos em todos os segmentos, com incrementos destacados entre os combustíveis (42,7%) e os bens de consumo (27,5%). Os EUA são o principal fornecedor do país (US$ 34,2 bilhões), seguidos de perto pela China (US$ 32,8 bi).

Teixeira não quis fazer previsões exatas para 2012, mas disse que o país continuará aumentando suas exportações e registrará um novo superávit comercial, apesar de prever um ano "difícil" para a indústria. EFE

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