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Pressionada por Copa, indústria do Brasil contrai pelo 4º mês em julho, mostra PMI

Publicado 01.08.2014, 11:53
Pressionada por Copa, indústria do Brasil contrai pelo 4º mês em julho, mostra PMI

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - Diante de efeitos negativos da Copa do Mundo, a atividade da indústria brasileira teve contração pelo quarto mês seguido em julho, com mais uma queda na produção e na entrada de novos pedidos ofuscando o aumento de funcionários, mostrou o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgado nesta sexta-feira.

O PMI da indústria brasileira do Markit subiu a 49,1 em julho contra 48,7 em junho, mas esta foi a quarta vez seguida em que o índice ficou abaixo do nível de 50 que separa crescimento de contração.

Segundo o Markit, o resultado indica "uma deterioração modesta das condições operacionais", sendo que apenas os produtores de bens de capital tiveram melhora nas condições de negócios.

"Embora os dados sejam consistentes com a desaceleração da economia como um todo, também reflete rupturas provocadas pela Copa do Mundo em junho e julho", disse o economista-chefe do HSBC André Lóes.

O subíndice de produção registrou contração pelo quarto mês seguido, melhorando apenas marginalmente a 46,9 depois de atingir a mínima de 33 meses de 46,1 em junho.

Nesse quesito, os produtores de bens intermediários e de consumo registraram quedas robustas, enquanto os de bens de capital aumentaram a produção.

"Exatamente 21 por cento dos entrevistados notaram uma queda de produção, com vários citando a Copa do Mundo como a principal razão da demanda mais baixa", destacou o Markit.

O volume de novos pedidos também diminuiu pelo quarto mês seguido, e as novas encomendas para exportação tiveram queda pela primeira vez desde abril, sendo que em ambos os casos os produtores citaram os efeitos negativos da Copa do Mundo sobre a demanda global.

© Reuters. Operário trabalha na linha de montagem de uma planta da Ford em São Bernardo do Campo, São Paulo

Por outro lado, o nível de emprego aumentou em julho diante das oscilações da demanda, interrompendo três meses de cortes. Porém, a taxa de criação de vagas foi apenas modesta, uma vez que apenas o subsetor de bens de capital registrou aumento.

A indústria brasileira vem sendo o principal peso sobre a economia brasileira, com a perspectiva de o setor encolher 1,15 por cento neste ano, segundo economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central.

A produção industrial de junho recuou 1,4 por cento, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), marcando o quarto mês seguido de retração na pior série de perdas desde 2010.

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