O reajuste de 52% do auxílio-alimentação dos servidores federais a partir de maio, com pagamento em junho, usará a reserva orçamentária de cerca de R$ 2 bilhões para pagar a ampliação do benefício neste exercício. A informação é do Ministério da Gestão.
"A reserva orçamentária para este exercício é de cerca de R$ 2 bilhões, mas o impacto real depende do uso dos servidores de benefícios como auxílio-saúde e auxílio-creche", disse a Pasta em resposta ao questionamento do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) sobre o impacto da medida.
No final de abril, a Gestão informou que havia fechado um acordo com as entidades que representam os servidores federais para elevar o benefício de R$ 658 para R$ 1 mil mensais. Este mesmo acordo elevou o auxílio-saúde, que passará de R$ 144,38 para cerca de R$ 215, e o auxílio-creche, que é de R$ 321 e vai para R$ 484,90.
O governo ainda negocia reajustes salariais com diferentes categorias. No último mês, servidores do Banco Central fecharam acordo para aumento de até 10,9% em janeiro de 2025 e de até 10,9% em maio de 2026.
O Ministério da Gestão informou que implantará até julho todas as mesas de negociação específica para carreiras do funcionalismo federal.