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Selic: Copom mantém taxa de juros em 13,75%

Publicado 01.02.2023, 17:09
Atualizado 01.02.2023, 18:36
© Reuters.

O Comitê de política monetária (Copom) manteve, pela terceira vez seguida, a Selic em 13,75% ao ano após reunião nesta quarta-feira. A decisão era a esperada pelo mercado, de acordo com o último Boletim Focus.

A decisão pela manutenção da Selic foi tomada de forma unânime.

O órgão do BC ainda vê o ambiente global problemático e pressões inflacionárias. "Entretanto, dados recentes de atividade global têm sido relativamente resilientes e o relaxamento de restrições sanitárias na economia chinesa alivia a possibilidade de novas disrupções nas cadeias de suprimento globais", diz o comunicado (veja a íntegra ao fim da matéria). 

Em relação à atividade econômica no Brasil, o Comitê considera que a desacelaração vista está dentro do esperado.

O comitê trabalha com um cenário de referência em que o IPCA encerrará 2023 em 5,6%, ou seja, acima da margem máxima de tolerância pelo terceiro ano seguido. O centro da meta para o ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto porcentual. Para 2024, a previsão é de 3,4% - acima da meta de 3%, mas dentro da margem de 1,5 p.p. O mercado espera inflação em 5,7% e 3,9%, respectivamente, segundo o último Focus.

Como havia feito em comunicados recentes em que a taxa foi mantida, o Copom voltou a deixar em aberto a possibilidade de fazer novos aumentos de juros, se necessário.

Esta foi a primeira reunião do Copom para deliberar sobre a taxa básica de juros no terceiro mandato de Lula. Tanto o presidente como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e membros do governo têm criticado o patamar da Selic, considerado por eles como excessivamente elevado.

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O Copom iniciou o ciclo atual de alta de juros no início de 2021, como forma de combater a alta da inflação, que estava na casa dos dois dígitos.  Até então, a Selic estava em 2% ao ano, o menor patamar da história. O IPCA segue acima da meta oficial definida pelo governo e encerrou o 2022 em 5,79%. O limite máximo, incluindo a faixa de tolerância, era de 5%.

VEJA ABAIXO A ÍNTEGRA DO COMUNICADO

Em sua 252ª reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 13,75% a.a.

A atualização do cenário do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:

O ambiente externo segue marcado pela perspectiva de crescimento global abaixo do potencial no próximo ano, alta volatilidade nos ativos financeiros e um ambiente inflacionário pressionado, embora com sinais mais positivos na margem. A política monetária nos países avançados em direção a taxas restritivas e a maior sensibilidade dos mercados a fundamentos fiscais requerem maior cuidado por parte de países emergentes. Entretanto, dados recentes de atividade global têm sido relativamente resilientes e o relaxamento de restrições sanitárias na economia chinesa alivia a possibilidade de novas disrupções nas cadeias de suprimento globais;
Em relação à atividade econômica brasileira, o conjunto dos indicadores mais recentes segue corroborando o cenário de desaceleração esperado pelo Copom;
Não obstante algum arrefecimento, tanto a inflação ao consumidor quanto suas diversas medidas de inflação subjacente seguem acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação;
As expectativas de inflação para 2023 e 2024 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 5,7% e 3,9%, respectivamente;
As projeções de inflação do Copom em seu cenário de referência* situam-se em 5,6% para 2023 e 3,4% para 2024. As projeções para a inflação de preços administrados são de 10,6% para 2023 e 5,0% para 2024. O Comitê optou novamente por dar ênfase ao horizonte de seis trimestres à frente, referente ao terceiro trimestre de 2024, cuja projeção de inflação acumulada em doze meses situa-se em 3,6%;
Em cenário alternativo, no qual a taxa Selic é mantida constante ao longo de todo o horizonte relevante, as projeções de inflação situam-se em 5,5% para 2023, 3,1% para o terceiro trimestre de 2024 e 2,8% para 2024; e
O Comitê julga que a incerteza em torno das suas premissas e projeções atualmente é maior do que o usual.
O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma maior persistência das pressões inflacionárias globais; (ii) a ainda elevada incerteza sobre o futuro do arcabouço fiscal do país e estímulos fiscais que implicam sustentação da demanda agregada, parcialmente incorporados nas expectativas de inflação e nos preços de ativos; e (iii) um hiato do produto mais estreito que o utilizado atualmente pelo Comitê em seu cenário de referência, em particular no mercado de trabalho. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma queda adicional dos preços das commodities internacionais em moeda local; (ii) uma desaceleração da atividade econômica global mais acentuada do que a projetada; e (iii) a manutenção dos cortes de impostos projetados para serem revertidos em 2023.

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A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária. O Comitê avalia que tal conjuntura eleva o custo da desinflação necessária para atingir as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Nesse cenário, o Copom reafirma que conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas.

Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% a.a. O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

O Comitê segue vigilante, avaliando se a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período mais prolongado do que no cenário de referência será capaz de assegurar a convergência da inflação. O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, que têm mostrado deterioração em prazos mais longos desde a última reunião. O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado.

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Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto de Oliveira Campos Neto (presidente), Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso, Paulo Sérgio Neves de Souza e Renato Dias de Brito Gomes.

 

* No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de USD/BRL 5,15, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária "amarela" em dezembro de 2023 e de 2024. O valor para o câmbio é obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

Últimos comentários

BC mais perdido que velho na feira, manter juros altos por muito mais tempo vai destroçar de vez a economia brasileira, se não forem tão incompetentes começam a abaixar isso aí no segundo semestre nem que seja 0,25% por vez, mas como essa turma não bate bem da cabeça não dá pra duvidar de nada, primeiro abaixaram mais do que devia, agora estão ameçando perder a mão e subir mais do que deve, uma pedra faria um trabalho melhor.
Realmente, você é o economista gênio com uma bola de cristal, respondendo no Investing. O país deveria ouvir você, delirante...
Lula apoia Lira e Pacheco e compra votos com cargos. Bozo apoiou Lira e Pacheco e comprou votos com o mensalão secreto O bombeiro Aristides nunca erra! BOZO=LULA=LADRÃO POPULISTA
juro pra cima , bolsa pra baixo só vendo indice no swing, confio no Ex presidiário.
Ate o estagiário do Jegues sabia que precisava da maior taxa de huro real do mundo para sustentar o populismo e roubalheira do ladrão miliciano. O Brasil fica com essa herança maldita do pior presidente da história do Brasil
Abobado!
Chorão!
Não tem como abaixar a taxa de juros com esse governo gastador e corrupto. Senão a inflação dispara.
Se a administração atual não fizer as mesmas burradas do ladrão milíciano, quem sabe reduz ainda no fim deste ano.
Ladrão é o lula e miliciana é a ministra do lula
Não chole, Militante! Todos já sabem que seu bandidinho de estimação é LADRÃO!
Mas com certeza essa administração vai cometer os mesmos roubos do antigo governo PT
Poderia ter elevado 0,25 hoje,so para fazer uma baguncinha
Terá que manter essa taxa por todo esse ano. Isso se a atual administração do Governo Federal não aloprar e mandar explodir a responsabilidade fiscal; aí o BC terá que subir mais, pelo menos duas altas de 0.25% cada.
os terroristas piram
Fumou maconha estragada, só pode 🤣
ERROU em baixar SELIC em 2%…. Acertou o TIME para SUBIR so a dosagem , alta demais .
Exato
Quem defende que os juros subam mais só pode ser alienado ou mau caráter, juros altos por muito tempo sufocam a economia, não há razões pra subir acima do patamar atual.
#Vaza Campos Neto
Bolsa só é pirâmide pra não entende. É como ter um carro. É uma arma na mão de quem não sabe dirigir.
Graças a Campos Neto nossa inflação está menor que nos EUA
Tem que diminuir essa taxa de juros para retomar o crescimento rapidamente e aproveitar a entrada de dinheiro estrangeiro!
taxa boa apenas para quem tem condições de investimentos.
Inflação Alta e Juros Alto. #Fora Campos Neto do BC
está inflada, o Brasil precisa crescer sua economia, expandir o crédito empresarial, expandir o investimento em infraestruturas estratégicas, para agregar valor ao seu PIB!!
O mais importante é a ata. Agora que chegou a 13.75 não tem como reduzir antes da inflação estabilizar em queda. Errou em levar a 2% rápido e errou em levar a 13.75 rápido.
O ideal seria manter nesse patamar por mais alguns meses e no segundo semestre começar a diminuir, nem que seja 0,25% por vez, a economia não aguenta juros altos por tempo demais.
Poderia elevar 0,25% pra fazer uma baguncinha.
aplicativo top
poderia elevar um pouco mais a taxa SELIC pra 14% logo arredondar
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