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Setor de veículos tem que pedir renovação de desconto do IPI, diz GM

Publicado 28.10.2014, 12:22
© Reuters Logotipo da Cheveolet.

SÃO PAULO (Reuters) - A indústria brasileira de veículos terá que iniciar discussões com o governo federal para a renovação de beneficio tributários em 2015, em meio a expectativa de iniciar o próximo ano com estoques ainda acima da média para um mercado que deve repetir o volume de vendas de 2014, avalia a General Motors.

"O IPI vai ser um ponto que vamos ter que levar enquanto indústria. Sem dúvida, a Anfavea (associação de montadoras) vai ter que levar ao governo", disse o presidente da GM para a América do Sul, Jaime Ardila, a jornalistas durante o Salão do Automóvel de São Paulo.

O executivo se referiu ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que teve a elevação de sua alíquota sobre automóveis adiada de julho para o fim deste ano pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT), diante de um quadro de queda nas vendas de veículos no Brasil.

"O IPI como está hoje faz parte da indústria. Consumidor já se acostumou com ele. Se mudar, não pode aumentar", disse o executivo, frisando que a indústria de veículos é uma importante empregadora e responsável por cerca de 25 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) industrial

"Historicamente, a eficácia da redução do IPI já está comprovada. Mas essa não é a única medida que o governo pode tomar", afirmou Ardila, citando ter otimismo em um acordo comercial do Brasil com a Colômbia, mercado em crescimento e onde a GM tem cerca de 26 por cento de market share.

Ele afirmou que o governo brasileiro deveria evitar queda na oferta de crédito para compra de veículos e tomar medidas que permitam queda da inflação e consequente recuo nos juros da economia.

Ardila estimou que a GM deve encerrar 2014 com vendas de 600 mil carros no Brasil, após 630 mil em 2013. Para 2015, ele estimou que a companhia possa obter vendas de cerca de 630 mil unidades.

Em termos de produção, a estimativa dele é de que GM produza 700 mil veículos no Brasil neste ano, "o que é um nível que tínhamos alcançado 6 anos atrás".

Sobre o mercado brasileiro como um todo, Ardila comentou que espera que o setor tenha vendas de 3,4 milhões a 3,5 milhões de veiculo leves em 2014. "O mercado atinge o fundo do poço neste ano", disse ele.

A GM anunciou em meados de agosto plano de investimento de 6,5 bilhões de reais no país, que serão aplicados em renovação de produtos, desenvolvimento de novos modelos e nacionalização de peças. O novo veículo compacto que a GM esta desenvolvendo para o país não está incluído nessa conta, disse Ardila.

O executivo disse ainda que a indústria brasileira deve iniciar 2015 com estoques ainda altos. Atualmente, o setor está com volume estocado suficiente para 35 dias de vendas, enquanto na GM o nível está em 37 dias.

Ardila disse que se as exportações de veículos do Brasil não crescerem, "vai ser difícil para o mercado absorver. Vamos (indústria) ter capacidade sobrando acima de 1 milhão de unidades em 2016".

© Reuters. Logotipo da Cheveolet.

No salão, a GM apresentou novas versões de seus modelos, além de uma linha de bicicletas da marca Chevrolet.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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