Investing.com – Os contratos futuros norte-americanos de petróleo atingiram uma baixa de duas semanas, uma vez que os participantes do mercado estão aguardando dados importantes semanais sobre as reservas para medir a força da demanda por petróleo do maior consumidor mundial da commodity.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em setembro atingiu uma baixa da sessão de US$ 100,38 por barril, o nível mais fraco desde 16 de julho, antes de reduzir as perdas e ser negociado a US$ 101,15 nas negociações norte-americanas da manhã, caindo 0,51%, ou 52 centavos.
Na segunda-feira, os futuros norte-americanos de petróleo caíram 0,41%, ou 42 centavos, para US$ 101,67 por bushel. Espera-se que os futuros de petróleo negociados em Nova York encontrem apoio em US$ 100,11 por barril, a baixa de 16 de julho, e resistência em US$ 102,53 por barril, a alta de 25 de julho.
O Instituto Americano de Petróleo (API) divulgará seu relatório de estoques no final do dia, ao passo que o relatório de quarta-feira do governo pode revelar que os estoques de petróleo bruto caíram 1 milhão de barris, na semana encerrada em 25 de julho.
No início do dia, o Conference Board disse que seu índice de confiança do consumidor subiu para 90,9 em julho, de 86,4 registrados em junho. Foi a maior leitura desde outubro de 2007 e estava acima das expectativas de uma queda para 85,3.
Os investidores mudaram o foco agora para a reunião de política do Banco Central (Fed), na tarde de hoje.
Espera-se que o banco central cumpra sua agenda e reduza suas compras mensais de títulos em mais US$ 10 bilhões, para um total de US$ 25 bilhões por mês.
Enquanto isso, a estimativa preliminar de quarta-feira sobre o crescimento econômico do segundo trimestre e o relatório econômico sobre o emprego nos EUA de sexta-feira para julho devem indicar que a recuperação econômica continua.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em setembro caíram 0,12%, ou 12 centavos, para US$ 107,70 por barril.
Os preços do Brent negociados em Londres permaneceram apoiados, uma vez que as tensões entre a Rússia e o Ocidente sobre a situação na Ucrânia mantiveram-se elevadas, ao passo que os conflitos entre Israel e o Hamas em Gaza também permaneceram em foco.