SÃO PAULO (Reuters) - As vendas diretas no Brasil recuaram 2,4 por cento em 2016 para 40,4 bilhões de reais, ainda pressionadas pelo quadro econômico recessivo no país, mostraram dados da entidade representativa do setor nesta quinta-feira.
Em nota, a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), que tem entre seus associados companhias como Natura (SA:NATU3), Avon, Herbalife e Mary Kay, disse que o resultado foi considerado dentro do esperado.
O número de revendedores diretos – profissionais autônomos – apresentou estabilidade, encerrando o ano em aproximadamente 4,3 milhões de profissionais atuantes nas vendas diretas.
Para 2017, a diretora-executiva da ABEVD, Roberta Kuruzu, acredita que haverá um processo de retomada gradual da economia, de modo geral, que deve influenciar positivamente o setor.
"Além disso, com a entrada de novas empresas e categorias de produtos para esse modelo de negócio, esperamos que o setor seja impactado positivamente e que continue sua trajetória de crescimento e desenvolvimento", acrescentou.
(Por Paula Arend Laier)