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Vendas no varejo dos EUA mostram fraqueza; emprego se fortalece

Publicado 12.03.2015, 13:35
© Reuters. Um único turista em Washington perto do Lincoln Memorial durante tempestade de inverno

Por Lucia Mutikani

WASHINGTON (Reuters) - As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram inesperadamente pelo terceiro mês consecutivo em fevereiro provavelmente devido a um clima severo que manteve consumidores longe de concessionárias de automóveis e shoppings centers, o que pode afetar as perspectivas de crescimento para o primeiro trimestre.

Um clima frio e com neve e a já resolvida disputa trabalhista nos portos da costa oeste do país, que impactou a cadeia logística, prejudicou a atividade econômica no começo do ano, mas a desaceleração do crescimento é tida como temporária diante do rápido fortalecimento do mercado de trabalho.

O Departamento do Comércio informou nesta quinta-feira que as vendas no varejo caíram 0,6 por cento após contração de 0,8 por cento apurada em janeiro.

O declínio do mês passado foi quase generalizado, sugerindo que o clima frio e com neve que cobriu os EUA na segunda metade de fevereiro pode ter sido um fator.

Essa foi a primeira vez desde 2012 que as vendas no varejo caíram por três meses consecutivos. Economistas consultados pela Reuters haviam projetado um crescimento de 0,3 por cento para as vendas no varejo no mês passado.

Alguns economistas e operadores acreditam que o Federal Reserve, banco central dos EUA, poderia esperar mais para ver os juros para garantir que a fraqueza é temporária.

As vendas no varejo excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentares ficaram inalteradas após um recuo de 0,1 por cento em janeiro.

O chamado núcleo de vendas do varejo corresponde de modo mais próximo ao componente de gastos dos consumidores do Produto Interno Bruto (PIB).

O segundo mês consecutivo de fraqueza no núcleo das vendas no varejo desde o começo do ano sugere uma desaceleração significativa dos gastos dos consumidores no primeiro trimestre, após o salto registrado no quarto trimestre.

Economistas esperavam que o núcleo de vendas no varejo avançasse 0,4 por cento. A leitura fraca de fevereiro pode levar economistas a reduzirem suas estimativas de crescimento do PIB para o primeiro trimestre.

As projeções de crescimento para o primeiro trimestre atualmente variam entre um ritmo anualizado de 1,7 por cento e de 2,5 por cento. A economia dos EUA cresceu 2,2 por cento no quarto trimestre, em termos anualizados.

Em outro relatório, o Departamento do Comércio informou que os estoques de empresas ficaram estáveis em janeiro. O departamento revisou a leitura de dezembro para mostrar estabilidade ante o resultado anterior, de alta de 0,1 por cento.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que os estoques empresariais subiriam 0,1 por cento em janeiro.

Os estoques empresariais estáveis nos EUA e mais quedas nas vendas levaram o número de meses necessários para esvaziar as prateleiras ao maior nível desde julho de 2009, em 1,35 mês.

Um relatório separado do Departamento do Trabalho mostrou que os pedidos iniciais para auxílio-desemprego caíram em 36 mil para 289 mil, segundo dados sazonalmente ajustados para a semana que terminou em 7 de março.

O número ficou muito abaixo das expectativas de economistas de uma queda para 205 mil e compensou boa parte das altas das últimas duas semanas, que haviam levado os pedidos para muito acima da marca de 300 mil. O clima severo causou volatilidade nos pedidos em boa parte do ano.

O fortalecimento do mercado de trabalho aumenta a confiança em que a atividade econômica vai acelerar no segundo trimestre do ano, enquanto os gastos de consumidores também são favorecidos pelas enormes economias geradas pelos baixos preços de gasolina no final de 2014 e no começo deste ano.

© Reuters. Um único turista em Washington perto do Lincoln Memorial durante tempestade de inverno

Economistas dizem que consumidores pouparam a maior parte do dinheiro extra dos preços mais baixos na bomba de combustível e esperam que o dinheiro seja gasto ao longo do ano.

Os preços nos postos de combustível têm caído desde julho do ano passado em conjunto com o recuo nos preços do petróleo.

(Por Lucia Mutikani)

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