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Aumento de energia elétrica faz parte e será incorporado na meta, diz Ilan

Publicado 02.10.2017, 15:00
© Reuters. Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília

Por Thais Freitas

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmou nesta segunda-feira que o aumento de energia elétrica faz parte e será incorporado na meta de inflação, em meio à implementação da bandeira vermelha nível dois neste mês.

"Essas bandeiras podem fazer a inflação subir, e se ela sobe, isso mexe com a gente. Mas nós não olhamos apenas a eletricidade, o aumento faz parte e será incorporado na meta", afirmou em evento promovido pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Na sexta-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a bandeira tarifária na conta de energia para outubro será vermelha nível dois devido à baixa vazão das hidrelétricas em função do tempo seco.

Ela representará um custo adicional de 3,50 reais a cada 100 kilowatts-hora em eletricidade consumidos. Até então, a bandeira vigente era amarela, o que significava um custo adicional de 2 reais.

Ao ser questionado se o atual ciclo de corte na Selic seria encerrado neste ano, Ilan afirmou que o BC não comenta condições futuras, se limitando a dizer que o BC manterá reduções moderadas na queda dos juros se as condições se mantiverem.

Desde outubro do ano passado, a taxa básica de juros já caiu seis pontos percentuais, ao patamar atual de 8,25 por cento ao ano. Diante das mais recentes sinalizações do BC, a expectativa majoritária do mercado é que o próximo corte na Selic seja de 0,75 ponto, ante redução de 1 ponto adotada nas últimas quatro reuniões do Copom.

© Reuters. Presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília

Em palestra aos alunos, Ilan também reforçou a importância da continuidade dos ajustes e reformas para o equilíbrio da economia, destacando que o cenário internacional encontra-se benigno, mas que não é possível contar com sua perpetuação.

"Temos que fazer todas as mudanças e reformas antes que esse cenário bom mude", disse ele. Segundo Ilan, o dever de casa em especial é a reforma da Previdência, sendo que alterações muito mais drásticas precisarão ser feitas no futuro se ela não for levada a cabo.

Ilan voltou a avaliar que economia e política não se descolam, mas não respondeu a perguntas sobre candidaturas específicas para a corrida presidencial em 2018.

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