(Reuters) - O Banco Central, a Polícia Federal e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disseram nesta segunda-feira que intensificarão as ações de vigilância sobre práticas ilícitas de saques de dinheiro a fim de impedir compras de votos antes do segundo turno das eleições municipais deste ano.
Em nota conjunta, as organizações reafirmaram a adoção de "todos os procedimentos de controle e segurança para prevenção e repressão de qualquer prática ilícita de saques de dinheiro."
Segundo eles, isso ocorre na esteira da divulgação de "apreensões de montantes vultosos de numerários em espécie, por suspeita de compra de votos em período que antecedeu o primeiro turno das eleições deste ano".
No último sábado, a PF comunicou a realização de uma operação em Rorainópolis, no Estado de Roraima, para cumprir uma mandado de busca e apreensão devido a suspeita de compra de votos após um candidato local compartilhar que "que teria desembolsado 80.000,00 reais" na prática de tal ilícito.
Eleitores irão às urnas em 27 de outubro para o segundo turno das eleições em 51 municípios de todo o país, incluindo 15 capitais.
(Por Fernando Cardoso, em São Paulo)