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China comemora sucesso na cúpula do G20, mas temas difíceis são adiados

Publicado 06.09.2016, 08:51
Atualizado 06.09.2016, 09:10
© Reuters.  China comemora sucesso na cúpula do G20, mas temas difíceis são adiados

Por Ben Blanchard

PEQUIM (Reuters) - A China comemorou a realização bem-sucedida da cúpula do G20 deste ano na atrativa cidade de Hangzhou, durante a qual confrontos explícitos foram evitados e se chegou a um consenso sobre a fragilidade atual da economia global e a necessidade de uma ampla gama de políticas para restaurá-la.

Houve até um anúncio conjunto da China e dos Estados Unidos no qual ambos disseram que irão ratificar o acordo de Paris contra as mudanças climáticas, um passo significativo para os dois maiores emissores de gases de efeito estufa do planeta.

Mas basta ir um passo além para ver que a reunião dos líderes mais poderosos do mundo não foi só comemoração -- vide um teste de mísseis balísticos da Coreia do Norte, a incapacidade de EUA e Rússia para chegar a um acordo sobre a Síria e o passo em falso diplomático do pronunciamento dúbio sobre protecionismo.

A mídia estatal chinesa, embora em sua maior parte colhendo os louros de uma cúpula que transcorreu sem ser muito ofuscada por desavenças como a do Mar do Sul da China, também deixou transparecerem as frustrações de Pequim com o que vê como esforços ocidentais para podar suas ambições econômicas.

"Levando em conta que são as economias mais desenvolvidas do mundo, elas deveriam conter o protecionismo crescente e desmantelar as medidas anticomércio, já que o isolacionismo econômico não é uma solução para o crescimento lento", disse a agência estatal de notícias chinesa Xinhua no final da segunda-feira.

"Para construir uma economia mundial inclusiva, regrada e aberta, deve-se evitar que o protecionismo corroa a fundação de uma recuperação econômica mais rápida e saudável".

Na véspera da reunião do G20, a China se mostrou particularmente aborrecida com o que enxerga como uma suspeita sem fundamento de sua pauta de investimentos estrangeiros, considerando-a protecionista e paranoica.

Por trás dos bastidores, países ocidentais vêm acusando Pequim de não cumprir suas próprias metas. Antes da cúpula, fontes europeias do G20 duvidaram que a pauta chinesa abriria um capítulo verdadeiramente novo na geração de um crescimento mais sustentável para a economia mundial.

A China, que vem pedindo publicamente mais abertura e medidas anti-protecionismo, continua proporcionando aos investidores ocidentais um acesso muito limitado a seu mercado, disse uma autoridade europeia.

(Reportagem adicional de William James e Gernot Heller in Hangzhou, China)

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