A produção industrial da China aumentou 4,5% em agosto em comparação com o mesmo mês do ano anterior, representando a expansão mais fraca desde março. Essa taxa de crescimento, que é uma queda em relação ao ritmo de 5,1% observado em julho, sugere um enfraquecimento da demanda doméstica que pode levar a ações adicionais para impulsionar a economia.
Os números divulgados pelo National Bureau of Statistics (NBS) no sábado ficaram abaixo do crescimento de 4,8% previsto por um grupo de 37 analistas em uma pesquisa. A desaceleração no crescimento da produção industrial é um claro desvio das expectativas e aponta para desafios econômicos subjacentes.
Além da produção industrial, as vendas no varejo na China, que servem como um indicador do gasto do consumidor, aumentaram 2,1% em agosto. Esse aumento representa uma queda em relação ao crescimento de 2,7% registrado em julho e também está abaixo da taxa de crescimento prevista de 2,5%. Essa desaceleração ocorreu apesar da temporada de viagens de verão, que normalmente impulsiona os gastos dos consumidores.
Além disso, os dados revelaram que o investimento em ativos fixos na China cresceu 3,4% nos primeiros oito meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa está ligeiramente abaixo do aumento previsto de 3,5% e marca uma desaceleração em relação ao crescimento de 3,6% observado durante o período de janeiro a julho.
O crescimento mais lento em indicadores econômicos-chave, como produção industrial, vendas no varejo e investimento em ativos fixos, pode indicar a necessidade de os formuladores de políticas da China introduzirem novas medidas de estímulo econômico para lidar com a demanda enfraquecida e sustentar o crescimento.
Reuters contribuiu para este artigo.
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