Investing.com - As cinco principais notícias desta quinta-feira, 1 de setembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Foco em dados dos EUA enquanto mercados aguardam pistas de aumento da taxa do Fed
Os investidores aguardam dados sobre as folhas de pagamento não agrícolas dos EUA na sexta-feira para avaliar se a economia está forte o suficiente para resistir a um aumento das taxas nas próximas semanas. A previsão unânime é que os dados mostrem um crescimento das vagas de emprego de 180.000 em agosto, após um aumento de 255.000 no mês passado.
Um relatório forte sobre as folhas de pagamento não agrícola reforçaria visão de que um aumento da taxa dos EUA em setembro pode estar em jogo, após as autoridades do Fed terem apresentado sinais nos últimos dias, alimentando a especulação de um aumento no curto prazo.
Antes dos dados sobre o emprego, os mercados vão digerir relatórios sobre os pedidos de auxílio-desemprego e a produtividade não agrícola, às 08h30 ET (12h30 GMT) nesta quinta-feira. Há também dados sobre o PMI industrial do Markit às 09h45 ET (13h45 GMT) e o índice industria do ISM às 10h ET (14h GMT), assim como um relatório sobre os gastos de construção.
De acordo com o Monitor da Taxa de Juros do Fed da Investing.com, os investidores estão apostando em uma chance de 27% de um aumento das taxas em setembro. A probabilidade para dezembro ficou em torno de 59%.
2. Atividade industrial da China melhora e atinge alta de 22 meses
Os dados oficiais sobre o PMI divulgados no início do dia mostraram que a atividade no setor industrial da China expandiu, inesperadamente, a seu ritmo mais rápido em quase dois anos em agosto.
O índice de gerentes de compras do país subiu para 50,4, o mais alto em 22 meses e indicando uma leve expansão na economia. A referência anterior era de 49.9 em julho.
No entanto, uma pesquisa privada de pequenas e médias empresas, revelou que as condições operacionais do setor estagnaram. O PMI industrial Caixin caiu para 50,0, marca que indica que não há variação e separa a expansão da contração, de 50,6 em julho.
3. Libra sobe com dados de produção fortes pós-Brexit no Reino Unido
A libra britânica saltou em relação ao dólar e foi negociada perto de uma alta de um mês após a divulgação de dados otimistas sobre a atividade industrial do Reino Unido ter adicionado otimismo com a força da economia pós-Brexit.
O grupo de pesquisa, Markit, disse que o índice dos gerentes de compras do setor industrial da zona do euro atingiu uma alta de 10 meses de 53,3 neste mês, de uma leitura de 48,2 em julho. Os analistas esperavam que o índice subisse para 49,0 em agosto.
O {{2|GBP/USD} tocou uma alta da sessão de 1,3266 antes de recuar para 1,3240, um ganho de 0,75% no dia.
4. Os preços do petróleo em novas baixas de 3 semanas
Os preços do petróleo foram negociados em um uma nova baixa de três semanas pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira, conforme dados da U.S. Energy Information Administration que reacenderam as preocupações com um excesso de oferta mundial.
O petróleo dos EUA (WTI) caiu 13 centavos, ou 0,29%, para US$ 44,57 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent recuou 22 centavos, ou 0,47%, para US$ 46,67 por barril, o nível mais fraco desde 12 de agosto.
Na quarta-feira, o petróleo caiu mais de 3% após dados sobre o abastecimento semanal terem mostrado um aumento inesperado das reservas de produtos brutos e destilados nos EUA e uma queda menor do que o esperado nos estoques de gasolina.
5. Ouro negociado em nível mais baixo desde meados de junho
Os preços do ouro foram negociados no nível mais baixo desde meados de junho nesta quinta-feira, em meio a sinais de que o Banco Central dos EUA (Fed) está se preparando para aumentar as taxas de juros em sua reunião de setembro.
Os futuros estavam em torno do nível de US$ 1.310 após ter ficado brevemente em US$ 1.307, um nível não visto desde 24 de junho.
O metal precioso é sensível a movimentos nas taxas norte-americanas, o que aumenta o custo de oportunidade de detenção de ativos de baixo rendimento como metais preciosos, ao passo que estimula o dólar, moeda em que é cotado.