Investing.com - Nesta semana, os investidores vão continuar se concentrando nos relatórios econômicos para medir se a maior economia do mundo está forte o suficiente para resistir aos novos aumentos das taxas em 2016, com dados na sexta-feira sobre as vendas no varejo em foco.
Além disso, mais de meia dúzia de autoridades do Fed deve fazer pronunciamentos, uma vez que os investidores estão em busca de novas pistas sobre quando será o próximo aumento de taxas nos EUA.
Em outros lugares, a China deve divulgar uma série de dados econômicos, incluindo relatórios sobre a balança comercial e a inflação dos preços ao consumidor, uma vez que os participantes do mercado aguardam mais indicações sobre a força da segunda maior economia do mundo.
Enquanto isso, a zona euro e a Alemanha devem publicar dados revisados sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre na sexta-feira.
A ata da reunião de quinta-feira do Banco da Inglaterra sobre a política monetária também estará em foco.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista dos cinco maiores eventos do calendário econômico que podem afetar os mercados.
1. Relatório de vendas no varejo dos EUA referente a abril
O Departamento de Comércio publicará dados sobre vendas no varejo referentes ao mês de abril, às 12h30min. GMT, ou 08h30min. ET, na sexta-feira. A projeção de consenso é que o relatório mostre que as vendas no varejo aumentaram 0,7% no mês passado, após ter caído 0,4% em março. O núcleo de vendas deve aumentar 0,5%, após ter avançado 0,1% no mês anterior.
2. Discurso de autoridades do Fed
Os participantes do mercado vão prestar atenção aos discursos de uma série de membros do Banco Central dos EUA (Fed) durante a semana para avaliar o equilíbrio de opiniões entre os legisladores de políticas quanto à perspectiva de novos aumentos da taxa.
As autoridades do Fed iniciam na segunda-feira, com o presidente do Fed de de Chicago, Charles Evans, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, e o presidente do Fed de Francisco, John Williams, devem discursar durante o dia.
O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, a autoridade vista como mais estreitamente alinhada com a presidente do Fed, Janet Yellen, discursa na terça-feira.
A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, o presidente do Fed de Boston, Eric Rosengren e a presidente do Fed de Kansas City, Esther George discursarão em eventos públicos na quinta-feira, seguidos pelo presidente do Fed de San Francisco, Williams na sexta-feira.
3. Dados de comércio da China
A China divulgou dados comerciais mensais neste domingo, que mostraram que ambas as exportações e as importações caíram mais que o esperado em abril.
As exportações caíram 1,8% em comparação com o ano anterior, pior do que as projeções para uma queda de 0,1%, ao passo que as importações recuaram 10,9% em comparação com as expectativas para uma queda de 5,0%. Isso deixou a China com um superávit comercial de US$ 45,6 bilhões no mês passado, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas.
O país asiático também vai publicar os dados de abril sobre a inflação de preços ao consumidor e ao produtor na terça-feira, seguidos por relatórios sobre a produção industrial, investimentos em ativos fixos e vendas no varejo na sexta-feira.
4. PIB do primeiro trimestre da zona do euro
A zona do euro publicará dados revistos sobre o crescimento econômico do primeiro trimestre às 09h GMT, ou 05h ET, na sexta-feira. Espera-se que o relatório mostre que a economia expandiu a 0,6% no primeiro trimestre de 2016, inalterado a partir de uma estimativa preliminar e após ter expandido 0,3% no último trimestre de 2015.
A Alemanha divulgará seu relatório individual às 06h GMT. A maior economia da zona do euro deve crescer 0,6% no primeiro trimestre após o aumento de 0,3% no trimestre anterior.
5. "Super Quinta" do Banco da Inglaterra
O Banco da Inglaterra vai divulgar sua decisão sobre taxas e as atas da sua reunião do Comitê de Política Monetária e o relatório de inflação trimestral às 11h GMT, ou 07h ET, na quinta-feira. No mês passado, o Comitê de Política Monetária votou 9 contra 0 para manter taxas em uma baixa recorde de 0,5%.
As expectativas para um aumento das taxas pelo Banco da Inglaterra têm sido empurradas para o início de 2017 devido a uma recente onda de dados mais fracos do que esperados e em meio à incerteza sobre um referendo sobre se a Grã-Bretanha deve permanecer na União Europeia.
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