Investing.com - As cinco principais notícias desta terça-feira, 13 de setembro, sobre os mercados financeiros são:
1. Petróleo recua após relatório pessimista da AIE
Os preços do petróleo foram negociados em forte queda nesta terça-feira, após a Agência Internacional de Energia ter alertado aos mercados que excesso de oferta provavelmente continuará no próximo ano devido a uma diminuição da demanda. A AIE esperava anteriormente que o mercado não mostrasse excesso no segundo semestre deste ano.
O petróleo dos EUA caiu US$ 1,10, ou 2,4%, para US$ 45,19 por barril nas negociações da manhã em Nova York, ao passo que o Brent recuou US$ 1,00, ou 2.1%, para US$ 47,32.
2. Ações mundiais em queda com foco no petróleo e Fed
Os futuros dos EUA apontaram para uma abertura em baixa na terça-feira, com os futuros do Dow em queda de mais de 100 pontos, uma vez que os investidores continuaram especulando sobre o momento da próxima alta do Banco Central dos EUA (Fed), observando ainda os preços do petróleo.
Enquanto isso, as ações europeias e do Reino Unido oscilaram entre ganhos e perdas nas negociações voláteis desta manhã, uma vez que os mercados digeriram a mais recente série de dados da Alemanha e do Reino Unido.
No início do dia, as ações asiáticas fecharam mistas, uma vez que os dados da China não conseguiram estimular o mercado, com os investidores digerindo os comentários mais recentes de autoridades do Fed.
Em um discurso na segunda-feira, a presidente do Fed, Lael Brainard, fez um alerta contra o aumento das taxas de juros muito rapidamente. Os comentários foram feitos após o presidente do Fed do Fed de Boston, Eric Rosengren, ter dito na sexta-feira que as taxas de juros baixas estão aumentando a chance de um superaquecimento da economia dos EUA.
De acordo com o Monitor da Taxa de Juros do Fed da Investing.com, os mercados estão apostando em uma chance de 15% de um aumento das taxas na reunião nos dias 20 a 21 de setembro. Para dezembro, a probabilidade ficou em torno de 55%.
3. Produção industrial e vendas no varejo em agosto na China superam expectativas
A produção industrial e as vendas no varejo da China subiram mais rápido do que o esperado em agosto, diminuindo as preocupações com as perspectivas para a segunda maior economia do mundo.
A produção industrial cresceu a uma taxa anualizada de 6,3% em agosto, abaixo das expectativas para um aumento de 6,1%, de acordo com a Administração Geral das Alfândegas nesta terça-feira.
As vendas no varejo também superaram as expectativas, com o crescimento acelerando para 10,6% de 10,2% no mês anterior, ao passo que o investimento em ativos fixos, que monitora a atividade de construção, subiu 8,1% no mês passado, acima das projeções anteriores para um aumento de 8,0%.
4. Inflação no Reino Unido atinge 0,6% em agosto
A inflação de preços ao consumidor no Reino Unido permaneceu estável em agosto, mantendo a possibilidade de outro corte da taxa do Banco da Inglaterra, apesar de um grande aumento nos custos de matérias-primas após a votação em junho que resultou na saída da União Europeia.
O Office for National Statistics disse que a taxa de inflação de preços ao consumidor ficou em 0,6% no mês passado, inalterada em comparação com julho. Os analistas esperavam que os preços ao consumidor subissem 0,7% em agosto.
A libra caiu 0,5% em 1,3265 contra o dólar após ter tocado uma baixa da sessão de 1,3263.
5. Sentimento econômico do ZEW da Alemanha estável perto de baixas de 4 anos
O sentimento econômico alemão ficou inalterado perto do nível mais baixo em quatro anos, em setembro, decepcionando as expectativas para uma alta modesta, de acordo com dados da indústria divulgados nesta terça-feira.
O Centro ZEW de Pesquisas Econômicas informou que seu índice de sentimento econômico alemão ficou inalterado em 0,5 neste mês. Os analistas esperavam que o índice subisse 2,0 pontos, para 2,5 em setembro.
Um indicador de condições atuais caiu para 55,1 em setembro, de 57,6.