Os líderes financeiros das nações do Grupo dos 20 (G20) estão sinalizando uma perspectiva positiva para a economia global, enfatizando a possibilidade de um "pouso suave", apesar de reconhecerem a presença de riscos significativos, de acordo com um comunicado preliminar. Esse sentimento vem antes de sua reunião no Rio de Janeiro esta semana, onde eles devem discutir vários desafios econômicos.
O rascunho do comunicado, que descreve a perspectiva do grupo, sugere que a atividade econômica mostrou mais resiliência do que o previsto em muitas regiões. No entanto, também aponta que a recuperação tem sido altamente desigual entre os países, o que pode levar a uma maior divergência econômica.
Espera-se que os ministros das finanças e governadores dos bancos centrais do G20 abordem os riscos de inflação persistente, o que pode exigir a manutenção das taxas de juros mais altas por um período prolongado. Eles também observam o potencial de desinflação mais rápida do que o previsto e avanços tecnológicos como fatores que podem impactar positivamente a previsão econômica.
Em um esforço para manter o foco na cooperação econômica, o rascunho evita referências diretas a conflitos geopolíticos específicos, como os da Ucrânia e de Gaza. Essa abordagem segue a ênfase dos negociadores brasileiros na semana passada em deixar de lado os debates geopolíticos para se concentrar em lidar com questões globais como pobreza, mudança climática e crises de dívida em países menos ricos.
O comunicado também destaca a ameaça de escalada de conflitos e fragmentação econômica como riscos negativos para as perspectivas globais. Além disso, reconhece o impacto das mudanças climáticas na exacerbação dos desafios da desigualdade e menciona preocupações com o "endividamento" em vários países de baixa e média renda.
Em alinhamento com a presidência do Brasil, a minuta pede uma reforma urgente do Fundo Monetário Internacional, com foco no realinhamento das cotas para refletir melhor as posições dos membros na economia global. Além disso, o documento apresenta uma mensagem reforçada contra o protecionismo, destacando-o como um ponto-chave de discussão.
O reconhecimento do G20 do potencial para uma trajetória econômica estável e dos inúmeros desafios que estão por vir ressalta a complexidade do atual cenário financeiro global. A reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais no Rio de Janeiro será uma plataforma para aprofundar essas questões à medida que buscam soluções colaborativas.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.