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Goldman Sachs: se mudar o ritmo, Copom irá acelerar e não reduzir cortes

Publicado 18.04.2017, 12:21
© Reuters.  Goldman Sachs: se mudar o ritmo, Copom irá acelerar e não reduzir cortes

Money Times - O Banco Central está mais inclinado a acelerar o ritmo do corte de juros do que o reduzir, avalia o Goldman Sachs em um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira após a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) quando o juro foi cortado em 1 ponto percentual, para 11,25% ao ano.

“Reiteramos que, em nossa avaliação, se o Copom mudar a magnitude dos cortes da taxa no curto prazo, é mais provável que esteja na direção de cortes maiores do que menores”, avalia Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do banco.

Interpretação

Para o economista, o ponto mais relevante da ata está no parágrafo 22:

“Os membros do Comitê ponderaram sobre o grau de antecipação do ciclo desejado. Por um lado, argumentaram que a evolução da conjuntura econômica já permitiria uma intensificação do ritmo de flexibilização monetária maior do que a decidida nessa reunião. Por outro lado, os membros do Copom também argumentaram que, dado o caráter prospectivo da condução da política monetária, a continuidade das incertezas e dos fatores de risco que ainda pairam sobre a economia tornaria mais adequada a manutenção do ritmo imprimido nessa reunião”.

Ramos entende que a interpretação deste trecho é “bastante complicada”, já que não está claro se a última frase se refere à conveniência de cortar apenas 100 pontos-base, e não mais, mesmo que as condições macro já permitissem mais, ou se se refere à manutenção do ritmo de 100 pontos-base na próxima reunião, dadas as persistentes incertezas macro e a natureza prospectiva da decisão de política monetária.

“Acreditamos que a discussão no parágrafo 22 é referente à reunião da semana passada e por que o Copom decidiu não cortar mais de 100 pontos-base, mas o contexto geral, os tempos verbais e o uso da palavra "manutenção" nos deixam um pouco inseguros sobre a nossa interpretação”, ressalta o economista.

Por Money Times

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