Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Ex-ministro da Fazenda e atual diretor financeiro do Banco Mundial, o economista Joaquim Levy foi convidado para assumir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, de acordo uma fonte próxima às discussões para a montagem da nova equipe de governo.
Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, é praticamente certo que Levy será o novo comandante do banco de fomento no lugar de Dyogo Oliveira.
"Ele é um grande quadro e tem capacidade e experiência para fazer um bom trabalho", disse a fonte.
No domingo, a colunista Sonia Racy, do jornal O Estado de S. Paulo, disse que Levy já estaria esvaziando as gavetas na sede do Banco Mundial em Washington para retornar ao Rio de Janeiro para assumir o BNDES.
Levy foi secretário do Tesouro Nacional no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu o ministério da Fazenda no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, com a incumbência de mudar o rumo da política econômica e equilibrar as contas públicas, mas ficou menos de um ano no cargo.
A fonte também disse está praticamente certa a permanência de Ivan Monteiro no comando da Petrobras (SA:PETR4).
"A equipe do Bolsonaro gosta muito dos dois nomes e está praticamente definido o comando de BNDES e Petrobras”, disse a fonte.
Contactados pela Reuters, o Banco Mundial e o BNDES não comentaram a informação sobre Levy.
(Reportagem adicional de Ana Mano, em São Paulo)