Investing.com - Nesta semana, os investidores vão continuar se concentrando nos relatórios econômicos para medir se a maior economia do mundo está forte o suficiente para resistir um aumento das taxas nos próximos meses, com dados na sexta-feira sobre as vendas no varejo em foco.
Enquanto isso, a China deve divulgar dados sobre comércio e inflação em meio às atuais preocupações com a saúde da segunda maior economia do mundo.
Em outros lugares, a Alemanha deve publicar dados preliminares sobre o crescimento econômico no segundo trimestre na sexta-feira para mais indicações sobre a força da economia da zona do euro.
No Reino Unido, os traders aguardarão a divulgação de um relatório sobre produção industrial para maior clareza sobre a saúde da economia após a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia.
Fora do G7, os traders estão aguardando um anúncio da política monetária do Banco Central da Nova Zelândia na quarta-feira, em meio às expectativas para um corte das taxas de juros.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista dos cinco maiores eventos do calendário econômico que devem afetar os mercados.
1. Relatório de vendas no varejo dos EUA para julho
O Departamento de Comércio publicará dados sobre vendas no varejo referentes ao mês de junho, às 12h30 GMT, ou 08h30 ET, na sexta-feira. A projeção de consenso é que o relatório mostre que as vendas no varejo subiram 0,4% no mês passado, após ter caído 0,6% em junho. O núcleo de vendas deve aumentar 0,2%, após ter avançado 0,7% no mês anterior.
Aumento das vendas de varejo ao longo do tempo se correlaciona com crescimento econômico mais forte, ao passo que vendas mais fracas sinalizam uma economia em recessão. Os gastos dos consumidores respondem por quase 70% do crescimento econômico dos EUA.
2. Dados de comércio da China para julho
A China deve divulgar os números do comércio para julho às 02h GMT na segunda-feira, ou às 22h ET neste domingo. O relatório deve mostrar que o superávit comercial do país contraiu para US$ 47,6 bilhões no mês passado de US$ 48,1 bilhões em junho.
Espera-se que as exportações chinesas tenham caído 3,0% em comparação com o ano anterior, após uma queda de 4,8% há um mês, ao passo que as importações devem ter caído 7,0 %, após terem caído 8,4% em janeiro.
Na terça-feira, a China deve divulgar relatórios sobre o índice de preços ao consumidor e ao produtor. Os dados devem mostrar que os preços ao consumidor subiram 1,8% no mês passado, ao passo que os preços ao produtor devem cair 2,0%.
O país asiático também vai publicar os dados de julho sobre a produção industrial, investimentos em ativos fixos e vendas no varejo na sexta-feira.
3. PIB da Alemanha para o segundo trimestre
A Alemanha publicará um relatório preliminar sobre o crescimento econômico no segundo trimestre às 06h GMT, ou 02h ET, na sexta-feira. A maior economia da zona do euro deve crescer 0,3% no período de abril a junho, desacelerando do crescimento de 0,7% no trimestre anterior.
A zona do euro divulgará dados revisados sobre o crescimento no segundo trimestre pouco depois, às 09h GMT, ou 05h ET, sexta-feira. Uma estimativa inicial publicada na semana passada mostrou que a economia da região cresceu 0,3% nos três meses encerrados no dia 30 de junho, ante 0,6% no primeiro trimestre.
4. Produção industrial do Reino Unido para junho
O Office for National Statistics deve produzir dados sobre a produção industrial do Reino Unido para junho às 08h30 GMT, ou 04h30 ET, na terça-feira, em meio a projeções para uma queda de 0,2%. A produção industrial deve aumentar 0,1%.
O Banco da Inglaterra cortou as taxas de juros para uma baixa histórica de 0,25% e lançou novas medidas de flexibilização na semana passada, em uma tentativa de apoiar a economia contra uma recessão na sequência da votação que resultou na saída do Reino Unido da União Europeia.
A atividade econômica no Reino Unido deve apresentar uma forte desaceleração na segunda metade do ano, uma vez que as empresas do Reino Unido enfrentam a incerteza com a direção futura do país na sequência da votação que resultou na saída do Reino Unido da União Europeia.
5. Decisão de taxas do Banco Central da Nova Zelândia
O Banco Central da Nova Zelândia deve fazer a atualização da política monetária às 21h GMT, ou 17h ET, na quarta-feira. A maioria dos analistas de mercado espera que o banco central corte as taxas em 25 pontos percentuais, para uma baixa histórica de 2,0%, em um esforço para fortalecer a economia e impulsionar o crescimento.
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